Fiscalização Conjunta
A Receita Federal, em conjunto com as Secretarias de Fazenda dos Estados, está iniciando nesta semana os procedimentos de fiscalização junto a contribuintes optantes do Simples Nacional, que não efetuaram a autorregularização das divergências identificadas no Alerta do Simples Nacional
Nos 100 dias, prefeitos priorizam as finanças
Com a queda vertiginosa das arrecadações municipais e compromisso de corte nos gastos públicos, a saúde financeira das prefeituras pautou os primeiros 100 dias dos novos governos pelo país.
Entre ações políticas e entregas de projetos, as manobras econômicas para fugir do rombo nas contas logo no primeiro ano de mandato protagonizaram as decisões dos prefeitos que assumiram em janeiro.
Este foi o resultado pautado nos grandes jornais nesta semana ao analisar as administrações municipais nos primeiros 100 dias.
Ilhéus 1ª colocada
Ilhéus deve cerca de R$ 152 milhões referentes a 998 processos de quase 2 mil trabalhadores.
Veja a lista das 30 maiores devedoras com ex- servidores na Bahia
Segundo o TRT 5, a lista dos 30 Municípios que mais devem a ex servidores em especial o FGTS são:
1º – Ilhéus
2º – Santa Bárbara
3º – Floresta Azul
4º – Urandi
5º – Itajuípe
6º – Camacan
7º – Campo Alegre de Lourdes
8º – Feira de Santana
9º – Rio do Antônio
10º – Gongogi
11º – Sento Sé
12º – Itapitanga
13º – Morro do Chapéu
14º – Euclides da Cunha
15º – Sátiro Dias
16º – Mulungu do Morro
17º – Aurelino Leal
18º – Nova Canaã
19º – Sobradinho
20º – Itambé
21º – Planalto
22º – Caetanos
23º – Ponto Novo
24º – Governador Lomanto Junior (Barro Preto)
25º – Camaçari
26º – Camamu
27º – Água Fria
28º – Miguel Calmon
29º – Jussara
30º – Dario Meira
Mais da metade das prefeituras baianas devem a ex-servidores
Maior parte dos débitos se refere a depósito irregular do FGTS dos trabalhadores
Dever a ex-servidores não é privilégio de uma cidade ou outra. Em todo o estado, os precatórios – processos trabalhistas contra Municípios – vencidos e sem acordo já chegam a R$ 273 milhões.
Prefeituras que devem e não negam
É esta a situação atual de pelo menos 221 prefeituras e empresas municipais em dívida com seus trabalhadores (melhor, ex-trabalhadores) em toda a Bahia.
Empresas ligadas a paraísos fiscais têm mais de R$ 8 bi em imóveis em São Paulo
Ao menos 3.452 imóveis de São Paulo têm como seus donos 236 pessoas jurídicas que são ou foram controladas por empresas de paraísos fiscais, as chamadas offshores. A informação é de um estudo da ONG Transparência Internacional divulgado esta semana.
Empresas offshore são usadas, em geral, para evitar que o real beneficiário dos recursos da companhia seja conhecido e, muitas vezes, para sonegar impostos.
Brasil mais Simples 2017
Por falar nisso, nos próximos dias 25 e 26 de abril em Brasília, o Sebrae organiza o Brasil Mais Simples 2017, segundo seu material publicitário, um seminário “de alinhamento entre os parceiros”
Preciso falar mais alguma coisa?
Poço de sabedoria em tributação
Durante entrevista esta semana o presidente do Sebrae me sai com essa:
“O Sebrae vai usar a sua experiência na simplificação para ajudar na elaboração das propostas.”
É o fim da tributação nos Municípios. Pode apostar!!
Sebrae vai ajudar
Outro ponto destacado por Afif Domingos é o auxílio do Sebrae na elaboração das propostas para o projeto de reforma tributária. A instituição contratou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para elaborar estudos com sugestões que possam subsidiar o debate sobre a reforma.
E a FGV vai apresentar resultados que se enquadrem perfeitamente nos interesses do SEBRAE. Todos sabemos.
Simples Nacional será modelo para reforma tributária
Esta afirmação vem do presidente do SEBRAE, Afif Domingos e é preocupante mas não é novidade para o leitor deste blog.
Quem nos acompanha já sabe o que pensamos disso.
Veja publicações anteriores:
→ SEBRAE vai fazer a reforma tributária
→ Ajudar nos “gargalos”
Repercussão geral
O Plenário do STF, no caso da tributação do IPTU em portos, também aprovou a tese do ministro Roberto Barroso, para fim de repercussão geral – decisão vale para todos os casos na mesma situação.
“A imunidade recíproca não se estende a empresa privada arrendatária de imóvel público, quando seja ela exploradora de atividade econômica com fins lucrativos. Nessa hipótese, é constitucional a cobrança de IPTU pelo Município”, argumentou.
Prejudicar Municípios e o pacto federativo
Ainda no caso do IPTU no porto que passa a ser devido pelas empresas que arrendam espaços nele, o ministro-relator, Marco Aurelio Mello, concluiu que adotar entendimento contrário significaria prejudicar os Municípios, o pacto federativo e a concorrência econômica.
Imóvel público explorado com atividade lucrativa paga IPTU
O relator do processo, Marco Aurélio Mello, entendeu que esta imunidade recíproca, prevista na Constituição Federal, não alcança imóveis públicos ocupados por empresas que exerçam atividade econômica com fins lucrativos.
“Entender que os particulares que utilizam os imóveis públicos para exploração de atividade econômica lucrativa não devem pagar IPTU significa colocá-los em vantagem concorrencial em relação às outras empresas”, disse.
STF decide que empresas do porto devem pagar IPTU
O plenário da corte julgou dois Recursos Extraordinários reconhecendo a constitucionalidade da cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) da Petrobras, relativo a terreno arrendado no Porto de Santos, e de uma concessionária de veículos no Rio de Janeiro, ocupando terreno em contrato de concessão com a Infraero.
A decisão abre precedente para outros casos, na medida que torna legítima a cobrança de IPTU da Codesp e também de empresas privadas que arrendaram áreas no Porto de Santos.
Fica a pergunta:
Apesar de reconhecer na figura do deputado Hildo Rocha um congressista municipalista e preocupado com tais questões não posso deixar de perguntar:
A proposta é para acabar com a divisão do dinheiro entre membros do executivo ou é porque o legislativo ficou fora?
Projeto propõe mudanças em contratos de empréstimos para Estados e Municípios
Segundo o deputado Hildo Rocha, “esses recursos são contraídos para determinado objeto e depois o seu governante muda para aquilo que ele quer que faça. Para aquilo que a construtora acha que é melhor para ganhar o dinheiro e dividir entre o governador, o secretário de obras daquela localidade, construtoras e lobistas.”
Pelo projeto, a mudança do contrato terá que ser precedida de nova autorização legislativa.
Proposta modifica a Lei de Responsabilidade Fiscal
O projeto (PLP342/17) do deputado Hildo Rocha (PMDB-MA) que modifica a Lei de Responsabilidade Fiscal para restringir mudanças em contratos de empréstimo para Estados e Municípios.
O deputado quer evitar que o governador ou o prefeito modifique os objetivos de empréstimos já autorizados pela Assembleia Legislativa ou Câmara Municipal.
Expectativa para Selic este ano cai a 8,5% na Focus, com projeção menor para a inflação em 2018
A expectativa para a taxa básica de juros no final deste ano voltou a ser reduzida na pesquisa Focus do Banco Central junto a economistas, que continuam vendo aceleração do ritmo de corte da taxa básica de juros esta semana e passaram a projetar a inflação abaixo de 4,5 por cento em 2018.
Novidades Tributárias
Acompanhe o vídeo que fiz para você com as novidades tributárias da semana
https://www.facebook.com/gtmweb.gestaotributariamunicipal/videos/808359232660592/
FPM mais cedo na conta das prefeituras
É o que busca o PLC 178/15 que tramita na Câmara dos Deputados.
A alteração prevê que o Tesouro Nacional deposite em até 5 dias após o prazo final da faixa de recebimentos. Hoje, é de 10 dias.
Veja no quadro abaixo:
Atual
1º a 10º – Pago dia 20
11º a 20º – Pago dia 30
21º a 30º – Pago dia 10
Como ficaria com o PLC 178/15
1º a 10º – Pago dia 15
11º a 20º – Pago dia 25
21º a 30º – Pago dia 5
Falta mais 20 milhões
Cerca de 9 milhões de declarações do imposto de renda foram entregues até hoje.
O esperado é cerca de 28, 3 milhões.
Prazo final: 28 de abril.
Presente? Pra mim? – Não precisava!
Embora para mim um ajuste do PLS 388/11 é adequado. E a maioria dos Municípios já adota na sua tributação, esse é daqueles presentes que você recebe nas administrações tributárias com sorriso amarelo:
– Um presente para você.
– Não precisaaaavvvaa!
Senado aprova nova base de cálculo para o ISS de agências de turismo
O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira, por 64 votos a zero, o projeto de lei complementar que define que a base de cálculo para a cobrança do ISS pago pelas agências de viagens. De acordo com o PLS 388/2011, o ISS passará a incidir exclusivamente sobre o preço da intermediação entre cliente e empresas que prestam serviços turísticos, como empresas aéreas e hotéis.
Vai incidir somente sobre a comissão recebida pela agência e não mais sobre o valor do pacote da viagem ou das diárias de hotéis adquiridas junto a agência.
É isso que tenta este PLS que ainda vai a Câmara dos Deputados.
Apenas 72 cidades na BA estão aptas a receber recursos
Dos 415 Municípios baianos, apenas 72 estão aptos a receber recursos do Fundo da Infância e Adolescência (FIA).
Para receber o recurso, o Município precisa ser cadastrado no Conselho Nacional dos Direitos da Criança e Adolescente (Conanda), que repassa as informações para Receita. As cidades baianas deveriam ter feito o cadastro até outubro de 2016 já que, sem ele, o Município pode ficar sem recursos para financiar programas sociais de garantia de direito de crianças e adolescentes.
Os recursos desses fundos subsidiam programas sociais, como de cultura e educação, e viabilizam o funcionamento de creches e abrigos, por exemplo. Todo cidadão que declara imposto de renda anualmente pode destinar até 3% do imposto devido para o FIA. A doação pode ser feita diretamente no programa da Receita Federal, até o dia 28 de abril, prazo final para entrega da declaração de pessoa física.
ITR – ATRASADO É SEMPRE MAIS URGENTE
Era até o dia 31 de março para que os Municípios entregassem as confirmações das informações relativas ao convênio do ITR.
A RFB na última hora pressionada disse que IN 1640/16 não dizia o que queria dizer e que os Municípios encaminhassem em papel.
Que o tal de processo eletrônico era para ela e não para o Município. Balela.
Mas diante dos fatos e do entendimento de quem “apita” no processo, porque vamos discutir? Não vamos.
Entregamos no papel então senhores.
Abaixo, documento da RFB com orientações e modelo de ofício para entrega.
Estamos atrasados. Então é urgente.
Mas antes entregar atrasado do que não entregar.
Afinal aqueles que escreveram dizendo que o processo eletrônico era papel, também devem entender que 31 de março de 2017 deve ser outra data mais adiante.
Clique aqui e acesse orientações e modelo de ofício.
Pauta para as associações, afinal decisão ainda não saiu
O recurso especial está pautado para ser julgado pela 1ª Seção do STJ, que deve sedimentar o posicionamento da Corte acerca do tema. Como o assunto interessa a todos os Municípios brasileiros, diversas entidades associativas de entes municipais ingressaram no feito como amicus curiae.
“A ilegitimidade das associações de Municípios para representação desses entes, como seus substitutos processuais em temas exclusivamente de direito público em regra indisponíveis, representa um risco para o modelo das procuradorias de Estado decorrente dos artigos 131 e 132 da Constituição e pode acarretar em uma quebra do Pacto Federativo”, alerta o subprocurador-geral da União, José Roberto da Cunha Peixoto
Associação não pode representar Municípios judicialmente
As entidades associativas não podem representar direito de terceiros em juízo, argumenta a Advocacia-Geral da União. O órgão manifestou-se em recurso da Associação dos Municípios e Prefeitos do Estado do Ceará que discute o pagamento de complementação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) aos seus associados.
A AGU sustentou a ilegitimidade da associação para defender direito individual e homogêneo de cada um dos Municípios em nome próprio, conforme é vedado pela legislação processual.
Após derrotas nas primeiras instâncias, a associação interpôs recurso no STJ.
A AGU aponta que sua tese está de acordo com a jurisprudência dominante: as associações, entidades de direito privado, não têm legitimidade para substituir judicialmente pessoas jurídicas de direito público.
De acordo com a AGU, o próprio STJ consolidou o entendimento de que a tutela em juízo dos direitos e interesses das pessoas de direito público tem regime próprio, com garantias e privilégios que não podem ser renunciados ou delegados a pessoa de direito privado. A jurisprudência favorável à União no âmbito do STJ foi inaugurada em recurso da relatoria do ministro Teori Zavascki (RMS 34.270/MG).
Lei Kiss é sancionada por Temer
Alguém nos Municípios está acompanhando o assunto?
Tudo bem. Se você tem a assessoria da GTM Consultoria recebeu uma nota técnica especial sobre o assunto com todas as dicas e responsabilidades do tema.
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STF decide que administração pública não é responsável por dívidas de terceirizadas
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a administração pública não é responsável pelo pagamento de eventuais dívidas trabalhistas de empresas terceirizadas contratadas por órgãos públicos.
Isso vai modificar muito os procedimentos nos Municípios.
Menino da porteira
Ainda que não pela estrada de Ouro Fino, o menino da porteira, abriu passagem e não pediu para tocar o berrante.
Pelas regras da RFB, o menino da porteira quer 15% de imposto de renda e 20% de multa. E o dólar fixado a R$ 3,2098 para repatriação.
Muito mais próximo da realidade do que na primeira etapa da regularização dos ativos no exterior não declarados quando a moedinha jogada pelo moço Cunha e sua boiada definiu o dólar a R$ 2,65.
RFB regulamenta repatriação
Podem começar a trazer de volta o dinheiro que não conseguiu na primeira oportunidade. Foi regulamentada a repatriação pela Receita Federal. A contar de ontem (3 de abril) por 120 dias esta aberta a porteira.
FPM DA REPATRIAÇÃO: Mais dinheiro extra para os municípios
A Lei que reabre o Programa de Repatriação de ativos mantidos ilegalmente por brasileiros no exterior foi sancionada pela Presidência da República.
De acordo com a lei, o prazo para adesão ao programa será reaberto por 120 dias, contados da data da regulamentação da matéria pela Receita Federal. Podem ser regularizados os ativos de posse do declarante em 30 de junho de 2016, mediante pagamento de Imposto de Renda e multa.
Fundos previdenciários próximos da insolvência
O secretário da CNM, Eduardo Tabosa alertou em entrevista recente que a manutenção dos fundos de previdência correm hoje sérios riscos. A maioria dos Municípios deve aos fundos e a consequência é de que os mesmos estão próximos da insolvência.
Câmaras de Vereadores não têm condições de reformar previdências
É o que afirmou o secretário da Confederação Nacional de Municípios, Eduardo Tabosa.
A dificuldade técnica aliada ao processo de avaliação política são os grandes entraves para as Câmaras tratarem do assunto e regulamentarem a questão .
80% dos conselheiros de contas vieram da política
Bom, o que poderíamos esperar então?
Hoje em dia o legislativo virou uma escola do crime contra a administração pública.
Acompanhe abaixo o perfil de origem dos conselheiros dos tribunais de contas no país.
Pelo país, Tribunal de Contas virou local de crime
Denúncias contra conselheiros dos Tribunais de Contas (TC) se espalham pelas unidades da Federação.
Acompanhe:
Alagoas
Há duas semanas, o Ministério Público daquele estado denunciou os conselheiros Isnaldo Bulhões e Luiz Eustáquio Toledo por envolvimento na Operação Rodoleiros, da Polícia Federal, que investiga desvio de recursos na Corte de Contas. Em agosto do ano passado, o conselheiro Cícero da Silva foi afastado pela Justiça por um ano. Nesta semana, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão no órgão no âmbito da Rodoleiros.
Amapá
Em junho de 2015, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitou denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra quatro conselheiros do TC acusados de desviar aproximadamente R$ 100 milhões. Na época, todos foram afastados do cargo.
Bahia
O Ministério Público Federal acusou o conselheiro Antônio de Castro Neto por tráfico de influência. O órgão sustenta que os atos dele configuravam o crime de advocacia administrativa, mas, em 2013, o STJ rejeitou a denúncia.
Ceará
Em 2011, o então presidente do Tribunal de Contas daquele estado, Teodorico Menezes Neto, foi afastado do cargo pela Justiça, sob acusação de coordenar um grupo de pessoas que desviou dinheiro público. Associações ligadas à mulher, ao filho e a assessores dele foram investigadas no caso.
Distrito Federal
O conselheiro Manoel de Andrade, conhecido como Manoelzinho dos Táxis”, foi condenado por improbidade administrativa pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal, no ano passado. Ele acabou acusado pelo MP de manipular uma auditoria sobre o trabalho de taxistas em Brasília. Domingos Lamoglia, envolvido na Operação Caixa de Pandora, foi afastado em 2009 e, em 2015, renunciou à Corte como manobra para protelar seu julgamento.
Espírito Santo
Passados 13 anos da denúncia do Ministério Público Federal, o ex-conselheiro Valci Ferreira foi condenado pelo STJ a 10 anos de prisão em regime fechado, além de ter que pagar multa e perder o cargo no TC.
Goiás
O atual presidente do órgão em Goiás, Kennedy Trindade, foi denunciado pelo MPF por improbidade administrativa por dispensa indevida de licitação de três obras. A Justiça acolheu a denúncia, mas reduziu a pena. Ele segue no cargo. Em 2015, a Justiça suspendeu a nomeação de Helder Valin para a Corte sob alegação de que ele não preenchia os requisitos, mas ele reverteu o caso e tomou posse.
Maranhão
O TC daquele estado exonerou o filho do deputado Waldir Maranhão, que ficou conhecido por ser o vice-presidente da Câmara dos Deputados quando Eduardo Cunha comandava a Casa, acusado de ser funcionário fantasma.
Mato Grosso
O conselheiro Sérgio Ricardo de Almeira foi afastado do cargo em janeiro deste ano. Ele é acusado de comprar a vaga no TC e teve os bens bloqueados em R$ 4 milhões. O ex-governador e atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi, também é réu neste caso.
Mato Grosso do Sul
O MP pediu para investigar 212 integrantes do Congresso Nacional envolvidos no caso da farra das passagens. Entre eles, o ex-presidente Waldir Neves, conselheiro da Corte de Contas do Mato Grosso do Sul.
Minas Gerais
Três conselheiros foram apontados pela Polícia Federal como participantes de um esquema de desvio de verbas do Fundo de Participação dos Municípios. O órgão é alvo frequente de polêmicas: o MP já denunciou casos de funcionários fantasmas e, em 2002, servidores do alto escalão foram acusados de forjar um incêndio criminoso para destruir provas.
Pará
Em 2009, conselheiros do TC foram acusados de empregar parentes na instituição, mesmo depois de o STF editar uma súmula proibindo o nepotismo nos Três Poderes.
Paraná
O Ministério Público do Paraná (MP) denunciou, em 2015, três diretores do TC por crimes de associação criminosa, fraude à licitação e corrupção ativa e passiva. Quatro dos sete conselheiros já se envolveram em polêmicas.
Rio de Janeiro
Nesta semana, cinco dos sete conselheiros foram presos — um em prisão domiciliar por problemas de saúde — pela Operação Lava Jato.
Rio Grande do Sul
O conselheiro Marco Peixoto foi denunciado pelo Ministério Público pela contratação de funcionários fantasmas. Outro integrante da Corte, Alexandre Postal, foi acusado pela imprensa daquele estado de irregularidades no uso de diárias quando era deputado.
Rondônia
O conselheiro Edílson de Souza Silva foi preso no âmbito da Operação Dominó da Polícia Federal. A Justiça acatou parcialmente a denúncia do MPF e mandou soltá-lo.
Roraima
Em janeiro deste ano, o STJ determinou o afastamento do conselheiro Henrique Manoel Fernandes Machado. Ele é réu por suspeita de desvio de recursos públicos.
Santa Catarina
O conselheiro Cesar Filomeno Fontes foi alvo de ação penal apresentada pela Procuradoria-Geral da República no STJ por falsidade ideológica.
São Paulo
Um executivo da Andrade Gutierrez que assinou acordo de delação premiada na Operação Lava-Jato afirmou que pagava propina para que o TC não apontasse problemas em licitações de obras, principalmente a do Metrô.
Sergipe
Neste mês, o conselheiro Ulices Andrade foi denunciado por improbidade administrativa. Na ação, o MP defendeu a perda de função do integrante da Corte sob acusação de que ele usou veículo público da Secretaria de Educação em benefício particular. Ele teria transportado pedras de mármores que seriam usadas na construção da casa.
No TCU é outra bagunça
No Tribunal de Contas da União (TCU), dos nove ministros, quatro estão na mira da Polícia Federal. Dois deles, Aroldo Cedraz e Raimundo Carreiro, tiveram os sigilos bancário e fiscal quebrados pela Polícia Federal por serem investigados pela Lava-Jato. Eles foram citados pelo delator e empreiteiro da UTC Ricardo Pessoa e, supostamente, venderiam informações privilegiadas por intermédio do filho de Aroldo, Tiago Cedraz. Outro que é citado na Lava-Jato é o ex-senador Vital do Rêgo. O quarto, Augusto Nardes, teria recebido propina e é um dos investigados na Operação Zelotes.
A cobiça pelo cargo é grande
Deputados estaduais Brasil afora para assumir função, que é vitalícia, tem direito a vários assessores e geralmente recebe o teto constitucional, algo em torno de R$ 33 mil, é inevitável. No Mato Grosso, o ex-parlamentar Sérgio Ricardo é acusado de comprar a vaga no Tribunal de Contas por R$ 4 milhões. O Ministro da Agricultura e ex-governador daquele estado, Blairo Maggi, também é réu no caso
Para alguns a coisa pública é extensão do seu patrimônio
Em Sergipe, por exemplo, neste mês, o conselheiro UIices Andrade foi denunciado pelo Ministério Público daquele estado, sob acusação de usar um veículo oficial em benefício próprio. Ele teria pego um carro da Secretaria de Educação para transportar pedras de mármore que seriam usadas na construção da sua casa.
Em 20 das 27 unidades da Federação há denúncias contra conselheiros
Nos últimos anos é cada vez mais comum ver integrantes das cortes responsáveis por fiscalizar os gastos públicos envolvidos em casos de corrupção. Desde 2010, 20 dos 27 órgãos de controle das unidades da Federação se envolveram em episódios polêmicos.
Prefeitos vão marchar
Vem aí a 20º Marcha dos Prefeitos.
Vai ser entre os dias 15 a 18 de maio em Brasília. Promovida pela Confederação Nacional de Municípios, o evento vai debater as reformas atuais, defender e cobrar os pleitos municipalistas.
Saiba mais em www.cnm.org.br
Sinônimo de ambulante
Itinerante, andejo, errante, volante, andante, caminhador, erradio, inconstante..
Não dá para ter ponto fixo.
Ambulante tem que andar.
E aí existe ambulante fixo?
É claro que não!
Ambulante vem do verbo latino “ambulare” que significa andar.
O termo ambulante vem do particípio desse verbo, e se junta ao substantivo comerciante ou vendedor. Serve para distinguir esses comerciantes ou vendedores daqueles que têm um lugar fixo para trabalhar.
Logo, se a sua Lei permite ambulante, e não feriu a própria essência da palavra permitindo que ambulante tenha ponto fixo, basta a fiscalização mandar andar. Fixo não é ambulante.
A taxa de lixo é motivo de discussão também em Salvador
Ocorre que o Código Tributário de Salvador definiu que grandes geradores de resíduos sólidos estão isentos do pagamento da Taxa de Lixo.
Neste caso se incluem grandes estabelecimentos como shoppings, universidades, órgãos públicos que não pagam a taxa mas ficam obrigados a um regramento específico, em especial quanto à obrigatoriedade de fazer a coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos gerados.
Todo o regulamento foi feito por decreto e depois revogado.
Primeiro, se a isenção persistiu na Lei é importante perceber que por fim ao decreto não acaba com o que está na Lei. Isenção não se revoga por decreto.
Depois, as empresas reclamam que na época que elas pelo decreto municipal passarem a recolher e dar destinação ao lixo gastavam cerca de 10% a 30% do valor definido pela taxa de lixo. Humm…
Importante destacar que taxa de lixo é para cobrir o serviço e não fazer caixa.
E pode ser pior
Se o lançamento do IPTU é realizado na integralidade só para a metade dos mais de 868 mil imóveis e cerca de 100 mil estão isentos. A inadimplência do IPTU ainda piora o cenário, tendo uma média anual de inadimplência, de cerca de 11%.
Mais de 100 mil não pagam. Curiosidade ou escândalo?
Sabe o que me chama mais atenção na questão levantada pela taxa de lixo em Curitiba? É o IPTU. Afinal, mais de 100 mil não pagam IPTU e mais de 340 mil tem lançamento com redutores nos valores.
Bota isenção nisso! A cada 8, 1 é isento do IPTU. Ainda de cada 8 imóveis só 4 tem lançamento do IPTU por completo. Pode ser curioso para você, para mim é um escândalo.
Mais de 100 mil não pagam
Em Curitiba, se a mudança for aprovada na taxa de lixo cerca de 100 mil imóveis que não pagam taxa de lixo passarão a pagá-la e outros 343 mil terão acréscimo no valor. O número de imóveis afetados pela medida representa 51% das 868 mil unidades imobiliárias da cidade. O déficit hoje é de R$ 110 milhões de reais para pagamento da coleta de lixo.
Por falar em taxa de lixo, Curitiba muda a sua
Prefeitura encaminhou ao legislativo proposta de desvincular o pagamento da taxa de lixo da cobrança de IPTU. Atualmente, o valor da taxa é cobrado só de quem tem que pagar IPTU. Quem goza de isenção do IPTU também está livre do pagamento da taxa. Quem paga um IPTU reduzido também paga a taxa menos.
Absurdo um Município como Curitiba manter isso assim até hoje. Siga o exemplo, se seu Município ainda mantêm distorção tão grave e corrija.
Municípios e a Taxa de Lixo
Quer fazer um diagnóstico rápido da necessidade de alterar suas receitas, é comparar as despesas com o recolhimento do lixo versus o total dos lançamentos da Taxa de Lixo.
Este número sempre revela o quanto a sociedade local está retirando do orçamento da saúde, educação e outros setores para pagar o lixo.
É preciso que o valor total dos lançamentos da taxa seja suficiente para cobrir o custo com a operação de recolhimento e destinação do lixo. Do contrário é subsídio e com dinheiro que poderia ser da saúde, educação e infraestrutura.
Existe ambulante fixo?
Na linha do que tratava o post anterior deixo a pergunta acima para você.
– “Existe ambulante fixo?”
Converse com os colegas e ainda hoje deixo aqui no blog minha opinião.
Estabelecimentos de rua
Os Municípios andam no limite com a ampliação de vendedores pelas esquinas e calçadas dos Municípios. A crise econômica ampliou a criação deste comércio que se fixa em esquinas, em frente de estabelecimentos. Muitas vezes com estruturas inclusive nas vias públicas, estacionando veículos, trailers ou reboques. Fixar-se em estações de ônibus ou em praças é muito comum também.
O problema é sério e tem preocupado Municípios de todo o Brasil.
Nós acreditamos que é importante acompanhar sua legislação e atuar com firmeza no cumprimento dela.
Um mês para prestar contas ou ficar sem FPM
No dia 30 de abril vence prazo para entrega das informações para o Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi) da Declaração de Contas Anuais (DCA) conforme artigo 51 da LRF.
Se não fizerem dentro do prazo, ficam impedidos de receber as parcelas do FPM, demais transferências voluntárias e contratar operações de crédito até que a situação seja regularizada.
Por favor gestores, atenção! Ficar sem receber recursos por não entregar relatório não dá.
A pergunta sobre personalidade do MEI
Qual delas é a maior responsável por 60% de inadimplência no Brasil para pagar R$ 5,00 para os Municípios. Em alguns Municípios a inadimplência dos microempreendedores se aproxima de 90%.
Por isso o blog pergunta ao leitor: – Qual a personalidade?
Conheça a personalidade dos MEIs
Cada empreendedor tem uma personalidade e um perfil nos negócios. É o que diz a pesquisa exclusiva da consultoria Serasa Experian.
Pelos comportamentos dos microempresários, definimos quais seriam os quatro tipos de perfis mais usuais:
– O “arrojado” arrisca, põe a cara pra bater e não perde tempo em análises de mercado.Seu objetivo é faturar rápido;
– O “tranquilo” é o autônomo que virou MEI para se legalizar. Seu único objetivo é garantir o sustento;
– O “realizador” tem muito orgulho da sua atividade, só que planeja demais e se arrisca pouco;
– O “malabarista” é aquele que não programou empreender – aconteceu. No dia a dia, reza para terminar o mês no azul.
O Brasil já tem 6 milhões de MEIs – essa é a natureza jurídica que mais cresce no país.
O lado bom do Simples Nacional (2)
No campo das administrações tributárias foi sem dúvidas o maior avanço de toda história da tributação no Brasil. Compor os três entes com suas diferenças e tentar encontrar um caminho único e respeitado por todos. Apesar das dificuldades foi e continua sendo um avanço único.
O lado bom do Simples Nacional
No lado bom houve maior consideração deste setor nos negócios, houve abertura de espaços para participar (o que não resultou em maior ocupação). A maior discussão sobre este setor na sociedade.
Uma avaliação de verdade do Simples Nacional
Não melhorou o nível de empregos. Gerou perdas tributárias aos Municípios. Ampliou a inadimplência. Aumentou a dívida ativa no setor. Criou mais de 130 resoluções e foi motivo de alteração por 7 leis complementares em 10 anos.
Ainda, os benefícios não concretizaram melhoria do nível dos negócios e os estudos INDEPENDENTES já demonstraram que as concessões tributárias e os créditos bancários não trouxeram benefícios a economia e sequer produziram melhorias sensíveis a participação dos pequenos, nos negócios.
Por fim, o maior crime: o benefício não tem prazo para acabar. Pelo contrário: você entra e se tiver próximo do limite, teus lideres aumentam o limite e logo, segue o baile.
Ainda sobre a avaliação do Simples Nacional
Esperamos que a avaliação não passe por estes membros como o Senador José Pimentel e seus assessores do SEBRAE. Pois assim, sabemos que tipo de avaliação virá. Afinal, não virá. Só servirá para apresentar que deveria o Simples Nacional, se enquadrar como a oitava maravilha do mundo.
Avaliando o Simples Nacional
O Simples Nacional, será o tema objeto de avaliação pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) em 2017. A escolha de um assunto para avaliação é prevista no art. 96-B do Regimento Interno do Senado Federal e, neste ano, atendeu a requerimento do senador José Pimentel (PT-CE).
Conforme o senador, o Simples Nacional deverá ser analisado quanto a seus impactos na geração de emprego, na redução de informalidade na atividade econômica, no aumento da arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais e no incentivo ao empreendedorismo e à inovação.
Maringá e Sarandi: Enfim colocaram fim ao problema das divisas
Os Munícipes assinaram novo limite para seus Municípios. Ao longo do tempo os dois Municípios cresceram de tal forma que as duas áreas urbanas se unificaram e o limite atual cortava ruas, quadras e um grande número de propriedades e ao longo dos anos gerou prejuízos e confusão aos munícipes.
O prejuízo também atingia o Município de Sarandi no FPM pois muitos moradores acabavam sendo contabilizados no censo populacional em Maringá
Notícias da Semana
Eudes Sippel, fala sobre as notícias dessa semana.
Acompanhe
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Crime contra ordem tributária não se vincula com prisão civil por dívida
O Supremo Tribunal Federal reafirmou a jurisprudência, no sentido de que a criminalização de sonegação fiscal (prevista na Lei 8.137/1990) não viola o artigo 5°, inciso LXVII, da Constituição Federal, em virtude de ter caráter penal e não se relacionar com a prisão civil por dívida. A decisão foi tomada pelo Plenário Virtual, na análise do Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 999.425, que teve repercussão geral reconhecida.
O artigo 2°, inciso II, da lei, prevê que constitui crime contra a ordem tributária deixar de recolher, no prazo legal, valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigação e que deveria recolher aos cofres públicos.
O ministro Ricardo Lewandowski, relator do recurso, citou em sua manifestação que o Plenário do Supremo, no julgamento do Habeas Corpus 81.611, decidiu que a lei vai contra sonegação fiscal e fraude, praticadas mediante omissão de informações ou declaração falsa às autoridades fazendárias, com a intenção de suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer resultado.
Assim, as condutas tipificadas na norma de 1990 não se referem, simplesmente, ao não pagamento de tributos, mas aos atos praticados pelo contribuinte, com o fim de sonegar o tributo devido, em conjunto com fraude, omissão, prestação de informações falsas às autoridades fazendárias e outras estratégias. “Não se trata de punir a inadimplência do contribuinte, ou seja, apenas a dívida com o Fisco”, sustentou o ministro Lewandowski.
No final de 2016, o STF já havia dito que não poderia se efetuar prisão por débitos.
Receita Federal inclui Papel Imune nas ações prioritárias de 2017
O Plano Anual de Fiscalização de 2017 da Receita Federal do Brasil, divulgado neste mês (2/3), inclui, pela primeira vez, o desvio de finalidade do papel imune, que passa a compor a lista dos principais alvos de fiscalização para este ano, atrás, apenas, dos setores de bebidas e cigarros.
De joelhos, analista da Sefaz tenta convencer deputados a rejeitar projeto
Foto: Divulgação
Durante a votação do projeto de lei que altera o código tributário em relação a questão do IPVA, auditores e analistas fiscais da Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ), tentaram pressionar para não perderem a função de revisão do imposto dentro da estrutura do Estado.
Na verdade, é um rombo de 200 bilhões nas contas do governo
O anúncio do ministro Meirelles, de R$ 58 bilhões de corte no orçamento, mostra que o déficit não é só deste valor. Não podemos esquecer que o orçamento inicial já prevê déficit de R$ 140 bilhões.
Portanto, se não fizer este corte, o rombo nas contas em 2017 será de R$ 200 bilhões. Até agora…
Com rombo de R$ 58 bi, Meirelles admite “boa possibilidade” de aumento de impostos
Antes de aumentos nos impostos, acredito que o governo vai cortar benefícios tributários. É o mais lógico a fazer, especialmente aqueles sobre folhas de pagamento que não deram qualquer ganho à economia, à manutenção do emprego e à tributação.
Vão começar por aí. É minha aposta. Esperamos que seja o suficiente.
FEX em análise
O Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações – FEX 2017 esta em discussão no Congresso. Sem aumento à anos, a expectativa de distribuição para este ano é pouco superior a R$ 1,9 bilhões.
O que é importante aqui é que parece que o FEX 2017 será pago em 2017. O que não ocorreu nos últimos anos.
Terceirização aprovada
Ainda é cedo mas pode estar surgindo imensa fonte de receita para o ISS.
Se estes contratos não forem enquadrados como casos de relação de emprego, a tributação do imposto municipal vai crescer muito.
Mas é preciso aguardar a sanção presidencial do projeto aprovado na Câmara e o movimento para unir o processo que vem do Senado e fazer um mix na sanção presidencial.
O convite imperdível pra quem quer aumentar as receitas municipais
Ao vivo Thalyta Cedro Alves e Eudes Sippel fazem um convite especial que você não pode perder. Acompanhe!
https://www.facebook.com/gestaogtmweb/videos/1270096669734468/
Cisco no olho do outro…
A manifestação dos taxistas de Goiânia também merece ressalva. Afinal, na esmagadora maioria dos Municípios o taxista paga seu ISS fixo e em valores que ficam muito distante do ISS sobre seu faturamento.
UBER e o ISS
A Associação dos Permissionários de Táxi de Goiânia, diz que só nesta cidade a sonegação é de mais de 1 milhão em ISS. O cálculo leva em consideração que 5 mil motoristas faturam cerca de R$ 5 mil ao mês em uma alíquota de 5%.
Isso não é novidade para quem acompanha o Conexão Receita. Reveja aqui
E a nota fiscal do pedágio?
Segue a polêmica que surgiu nos últimos meses de motoristas querendo passar as cancelas sem pagar, por não receber a nota fiscal.
A nota fiscal é obrigatória. Exceto se o Município tenha desobrigado da emissão.
Outra, é importante o motorista entender que cupom também é documento fiscal.
Claro, se preencher os requisitos e for autorizado pelo Município.
E que as concessionárias parem de emitir notas de imprensa bobas dizendo que o ISS é devido para o Município. A nota fiscal não tem nada a ver com a praça ou com o ISS.
Veja alguns vídeos:
Municípios mineradores preocupados
A queda na arrecadação da CFEM – chamada popularmente de royalties do minério– chegou a cair 43,6% em Minas Gerais no primeiro bimestre deste ano em relação a 2016.
A explicação é que, o ano passado nesta época a Vale pagou dívidas. E o problema é que o gestor municipal nunca leva em consideração isso. Sempre espera mais no ano seguinte.
Sem falar no problema da Samarco.
SALE 40%
O desconto para pagamento à vista o IPTU nos Municípios tá mais parecendo saldão.
É o caso de Niquelândia/GO, que tem descontos de 40% para o pagamento.
Só assista se o seu Município precisa de recursos para investimento
Município não tem recursos para investimentos? Ao vivo, vou te mostrar como criar uma bola de recursos por meio da contribuição de melhoria.
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Empresa recebe de contribuintes, não repassa e prefeitura cobra R$ 1 mi
A empresa Monreal Recuperação de Ativos e Serviços Ltda fazia serviços de cobrança para prefeitura de Dourados-MS, recebia dos contribuintes e não repassou para o Município.
Ficou com o dinheiro.
Contratar empresas nesta área deve ser apenas para a terceirização da notificação, do contato, persuasão, mas jamais dos recebimentos de valores.
Se você quer conhecer um serviço sério e que não faz recebimentos de valores, é o serviço de relacionamento e cobrança via Call Center da GTM.
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1% devem R$ 1.000.000.000.000,00
Cerca de 70% da dívida previdenciária e fiscal é devido por apenas 1% dos contribuintes com dívida inscrita.
Algo em torno de 12 mil contribuintes.
Apenas 42% da divida é recuperável
Do estoque da dívida ativa previdenciária, segundo Lenzi, é possível recuperar.
E o resto? É tudo “crédito podre”.
Dívida ativa da previdência cresce 15% ao ano
É o que disse a procuradora Anelise Lenzi.
Atualmente, a Dívida previdenciária é de 452 bilhões.
A pergunta certa
Talvez a pergunta seja diante de tanto recurso disponibilizado pela sociedade para bancar as estruturas públicas seja:
“Precisa de todo este recursos nosso?” ou ainda “onde estão colocando o nosso dinheiro?”
E, no caso do vereador, este é um papel dele. O de fiscalizar.
Frase da semana
“Até quando a população palmense vai ter que pagar a conta? ”
É a frase do vereador Junior Geo, que questiona os recentes aumentos da tributação local.
Vereador, me permita responder: Sempre!, Não só a população de seu Município mas, sempre, todos nós pagaremos a conta.
O sistema de um governo com executivo, legislativo e judiciário, para atender e gerar soluções às demandas e desejos da sociedade, sempre foi, é, e sempre será pago pela sociedade.
Se a intenção era ir ali ajudar e depois alguém seguiria pagando, o vereador e os demais não entenderam a lógica do sistema que eles fazem parte. Não entenderam o que é a sociedade no sistema atual. A conta de tudo é sempre paga pela sociedade. Não tem outra fonte. Não estamos mais no período feudal.
Tais manifestações de representante do povo só demonstra o quanto ainda imaginamos que tem um pai que nos banca. Este pai, caro vereador, sempre foi a sociedade.
Experts na sonegação de impostos
São as distribuidoras de combustíveis.
Elas operam em oligopólio, arrasam concorrentes menores e passam por cima até do fisco.
As grandes distribuidoras de combustíveis no Brasil, BR Distribuidora, Raízen e Ipiranga, são experts na sonegação, é o que diz o relatório reservado.
Divide com a gente
Estados se mobilizam pela divisão de tributos federais. Secretários de Fazenda pretendem propor PEC que prevê a repartição do PIS-Pasep, da Cofins e da CSLL, com estados e municípios, para cobrir deficit previdenciário.
Há anos os Municípios querem incluir as contribuições no FPM.
AO VIVO: Novidades tributárias
Falando ao vivo das notícias tributárias desta semana, tenho um convite pra você.
https://www.facebook.com/gtmweb.gestaotributariamunicipal/videos/795717487258100/
Reforma da previdência reduziria gastos de 18,8% para 11,5% do PIB
O cálculo é do pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da FGV, e ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Manoel Pires.
Ele preparou simulações sobre o impacto que cada uma das medidas pode ter sobre as despesas. O trabalho explicita que a idade mínima de 65 anos – com uma regra de transição para homens acima de 50 anos e mulheres acima de 45 anos — é o que tem maior efeito sobre as contas públicas. Sozinha, ela reduz os gastos de 18,8% para 15,9% do PIB, quase três pontos percentuais do PIB.
Quando se inclui na conta a mudança proposta pela equipe econômica no cálculo de benefícios, o impacto faz a despesa total diminuir para 14% do PIB até 2061. Somando ainda o gatilho que ajusta a idade mínima, a partir do aumento da expectativa de sobrevida da população, a conta cai para 12,3%. E incluindo, também, a elevação do tempo de contribuição de 15 para 25 anos, a despesa se reduz para 11,5% do PIB.
Com PIB de 6 trilhões a economia supera 430 bilhões.
Maior Fisco Nacional promove megamobilização hoje
O fisco estadual paulista estará mobilizado hoje (16) em protesto contra a gravidade da crise fiscal e a falta de debate técnico das ações da Fazenda Pública, na concessão de benefícios e renúncias fiscais.
Os fiscais de rendas de São Paulo representam o maior fisco nacional, responsável pela arrecadação de 30% de todo o ICMS do Brasil.
Fronteirômetro
O Sindicato Nacional dos Analistas-Tributários da Receita Federal lançará o Fronteirômetro, e visa dimensionar o desafio que é controlar o fluxo do comércio internacional que ocorre pelos portos, aeroportos e fronteiras secas do país.
Com essa nova ferramenta, é possível visualizar números com as projeções do volume de cargas, pessoas e veículos que ingressam e saem do País, dando à sociedade uma ideia de quantitativo no exato momento em que a consulta for feita.
Uma derrota bilionária (4)
Especialistas estimam que, em média, a inclusão do ICMS na base de cálculo elevava em 1,2% o PIS/Confins a recolher sobre o faturamento. E as perdas, giram entre 25 e 35 bilhões ao ano. Mais um problemão para a Fazenda Nacional, que já não tem dinheiro em caixa.
Uma derrota bilionária (3)
Tudo isso porque agora vem a modulação e, para evitar que a União tenha perdas muito altas, já se fala que o STF deve prever que, apenas quem entrou com ação vai receber de volta os tributos pagos indevidamente.
Mas, por enquanto, a RFB só deve parar de exigir o ICMS na base de cálculo. Quem vai ter devoluções ou compensações vai depender da modulação. Sem prazo para sair.
Uma derrota bilionária (2)
As empresas e advogados, já prevendo a derrota do governo, ingressaram em peso como interessados no processo durante a última semana, chegando a parar o sistema da justiça para protocolar o ingresso como parte.
Uma derrota bilionária
União perde no STF ação que discutia se a Receita Federal podia tributar PIS/COFINS, incluindo o ICMS na base de cálculo destas contribuições.
Perdeu. Vai ter que devolver valores astronômicos.
Decisão pode apressar aumento de impostos
Já ouvimos esta semana, do ministro Meirelles, que dia 22 decidem sobre aumentos ou modificações em impostos para fechar a conta deste ano.
Bom, a decisão do STF em relação ao PIS/COFINS só vai apressar esta discussão e com cenário bem provável de modificações nos tributos, em busca de mais arrecadação.
Aperta F7 e sonega R$ 1 bilhão
Organização criminosa responsável em desenvolver um software de ERP com o objetivo de sonegar impostos.
Um dos módulos é capaz de controlar as vendas das empresas sem a emissão de notas fiscais ou com documentos fiscais em quantidade e valores inferiores aos realmente faturados.
Assim, as empresas clientes usuárias desta empresa do software se beneficiavam pelo esquema.
Cadeia para todo mundo.
Operação F7
Desencadeada em Santa Catarina e iniciada há 18 meses, a operação que realiza várias prisões e coletas no dia de hoje apura sonegação fiscal de até R$ 1 bilhão em impostos estaduais e federais.
Para acionar os controles de vendas sem a emissão de documento fiscal, o software foi desenvolvido para que a aparência fosse de regularidade, e apenas quem tivesse o conhecimento da fraude pudesse acessar os registros alheios ao faturamento declarado. Esse acesso era efetuado nos computadores pela tecla “F7”.
Repatriação de francos, euros, dólares, libras, Iene, rublo, e até pesos
E então saiu a 2ª repatriação. Todo mundo feliz.
Muita coisa para falar e ninguém pensa nas moedas.
Imagina francos, euros, dólares….virando real.
Se a moeda pudesse expressar sentimento choraria.
“- Tudo menos voltar a ser Real”.
FPM melhor este ano
O FPM já virá melhor este ano.
Ao menos são as previsões efetuadas pelo Tesouro Nacional.
O aumento acumulado até abril de 2017 deverá ser 10,45% acima de igual período de 2016 , e o aumento acumulado até maio deverá ser 10,79% acima de igual período de 2016.
Com a repatriação vai melhorar mais um pouco.
O pavão e as redes sociais
Que a Receita Federal utiliza as redes sociais para descobrir crimes tributários nós já sabíamos, mas agora a RFB apresenta que, cerca de 2.000 contribuintes já geraram algo em torno de 1 bilhão em lançamentos.
E os casos são diversos. Dá uma conferida abaixo em algumas situações que foram identificadas pelas redes sociais.
– Durante a fiscalização foi identificado que o proprietário registrado no contrato social era uma interposta pessoa (laranja), entretanto tanto o laranja como o suposto real proprietário negavam possuir qualquer vínculo. Em pesquisas nas redes sociais foram identificadas fotos do laranja com o real proprietário da empresa, demonstrando seu vínculo;
– Caso em que filho de contribuinte fala sobre viagens caras e bens do pai que serviram de subsídio para fiscalização e garantia dos créditos tributários;
– Pelas redes sociais os Auditores-Fiscais identificam amigos, com quem o contribuinte se relaciona, permitindo a inclusão dos amigos nas pesquisas de grafo de relacionamentos, que facilitam a busca de laranjas e transferências patrimoniais;
– Durante a fiscalização foi identificado que o proprietário registrado no contrato social era uma interposta pessoa (laranja). Em redes sociais, verificou-se que o laranja “dono de empresa” que faturava 100 milhões por ano, postava fotos de “churrasco na laje”, demonstrado incompatibilidade de sua situação de proprietário daquela empresa;
– Situação em que o contribuinte assume em redes sociais ser proprietário de empresa que não está em seu nome;
– Situação em que um motorista afirmando prestar serviço para proprietário de empresa que não aparece no quadro societário constante nos registros;
– Caso de estrangeiro que tinha empresa em nome de laranja. Encontrado o nome da pessoa no site da família que informava que o pai fez acordo com governo de seu país para não ser preso, mas que os bens estavam em nome da mãe. Com isso, bloqueou-se os bens que estavam registrados em nome da mãe;
– Vídeo encontrado no Youtube de festa de fim de ano da empresa em que o real proprietário se dirige aos funcionários, sendo que para Receita Federal ele se apresentava com vendedor da empresa. Esse vídeo passou a constar como um dos elementos de prova no processo de lançamento do auto de infração para caracterizar a pessoa com real proprietário da empresa.
Bairro que tiver maior arrecadação de IPTU vai ganhar obra
É o que promete o município de Palmares, na zona da mata sul, em Pernambuco.
Aquele que obtiver o melhor índice de arrecadação leva a obra.
Até aí, tudo bem.
A pergunta é: que tipo de obra vai receber?
Quase 800 leis paulistas foram julgadas inconstitucionais em 2016
Foi divulgado pelo Tribunal de Justiça no seu anuário os dados. Um dos casos chegou a atingir 102 Municípios na mesma situação.
Eu queria saber o custo para a sociedade, da criação e da discussão nos Tribunais, para no final não servir para nada. É preciso preparar melhor as nossas leis.
Veja aqui o ranking da inconstitucionalidade
Tribunal de contas cancela fiscalização (2)
A decisão do Tribunal de Contas do Ceará, de cancelar fiscalizações por corte no orçamento para pressionar por mais recursos, só vai causar o seguinte reflexo: mais cortes.
Afinal, se o corte gera menos fiscalização, os políticos vão cortar ainda mais.
Bobinhos!
Tribunal de contas cancela fiscalização
Após anunciar cancelamento de fiscalizações, o Tribunal de Contas dos Municípios do Ceará reduziu o horário de funcionamento. O motivo foi o corte de R$ 20 milhões no orçamento do Tribunal.
AGU reverte no STF decisão que anulou questões de concurso para auditor da Receita
A Advocacia-Geral da União conseguiu reverter, no Supremo Tribunal Federal, a decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que havia anulado questões de uma prova do concurso de 2014, para o cargo de auditor fiscal da Receita Federal do Brasil.
Acabaram as ‘mágicas e paliativos’
O secretário da Fazenda de Porto Alegre, Leonardo Busatto, diz que todas “as mágicas e as medidas paliativas” já foram adotadas para resolver a questão fiscal na prefeitura.
Prefeitura do Rio quer reduzir imposto das operadoras de cartões de crédito
Para pegar carona no que pode ocorrer com os efeitos da LC 157/16, o Município do Rio de Janeiro pretende reduzir de 5% para 2% a alíquota sobre o setor de cartão de crédito.
Eu sei qual é a jogada. Agora, como explicar para a população que o prefeito quer aumentar o IPTU e está reduzindo o ISS para o setor financeiro?
Vai pegar mal e talvez tenha que abrir o jogo.
Eudes Sippel
7 dos maiores devedores da prefeitura de SP são BANCOS
Tadinhos… É a crise.
Este setor ganha parte do seu resultado criando sua própria interpretação da legislação. Acaba nisso.
Confira a lista dos 10 maiores devedores do Município de SP aqui:
1º lugar: BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO SA BANESPA – SUCEDIDO POR SANTANDER SA
Dívida: R$ 2.894.900.698,26
2º lugar: CIA ITAULEASING DE ARRENDAMENTO MERCANTIL GRUP
Dívida: R$ 2.864.145.875,15
3º lugar: UNIMED PAULISTANA SOCIEDADE COOPERATIVA
Dívida: R$ 1.838.955.533,64
4º lugar: ITAU UNIBANCO AS
Dívida: R$ 1.054.602.734,98
5º lugar: UNIMED DE SÃO PAULO COOPERATIVA DE TRABALHO
Dívida: R$ 960.579.240,05
6º lugar: BCN LEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL AS
Dívida: R$ 841.860.941,56
7º lugar: DIXIE TOGA LTDA
Dívida: R$ 696.449.340,66
8º lugar: BANCO DO BRASIL AS
Dívida: R$ 618.803.821,19
9º lugar: UNIBANCO UNIÃO DE BANCOS BRASILEIROS SA – SUCEDIDO POR ITAU UNIBANCO
Dívida: R$ 618.729.140,09
10º lugar: AMERICAN EXPRESS DO BRASIL TEMPO LTDA
Dívida: R$ 600.959.150,85
WhatsApp contribui com até 0,9% do PIB do Brasil
As comunicações feitas pelo WhatsApp estão associadas, de alguma maneira, de 0,38% a até 0,9% do PIB do Brasil.
Pronto, resolvido o problema do PIB no Brasil! É só dedilhar.
Eudes Sippel
Achou pouco? Então…
Munícipes de Araras/SP poderão pagar suas dívidas acumuladas com a empresa de saneamento do Município, em até 200 parcelas. Mais de 16 anos para pagar dívidas com a água. E olha, com parcela mínima de R$ 10,00.
Tá bom ou quer mais?!
Eudes Sippel
Enquanto isso….
Prefeitura de Orleans/SC garante desconto de 30% no IPTU pago em parcela única e só vence no dia 10 de abril.
Quem pode, pode.
Eudes Sippel
Prefeitura vai quebrar se IPTU for derrubado
É o que afirma o prefeito de Salvador, ACM Neto, em relação ao processo que corre no Tribunal de Justiça da Bahia e encaminhado pela OAB.
Em 2013, a Prefeitura alterou a planta genérica de valores e a OAB achou que os valores eram absurdos e geravam distorções, decidindo então, buscar o judiciário.
Não conseguiu liminar e, na nossa avaliação, não tem razão alguma para que fosse atendida.
Aumentou muito porque valorizou e o Município ficou muito tempo sem fazer nada.
Distorção como a OAB reagiu a atualização da PGV, ficando com valores menores do que a realidade por tantos anos.
TJRN bloqueia mais de R$ 120 mil de cinco municípios para pagamento de precatórios
A determinação do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte ocorre em virtude do município não ter cumprido com suas obrigações, referentes ao pagamento de precatórios.
São pouco mais de R$ 120 mil em bloqueio nas contas das prefeituras dos Município de Tangará, São Pedro, São Bento do Norte, Grossos e Patu.
Eudes Sippel
“86% das empresas do país possuem alguma irregularidade” – divulga a imprensa
Segundo divulgação dos grandes veículos de comunicação, são problemas que, na prática, as impedem de obter certidão negativa de débito.
Bom, este tipo de irregularidade na imprensa brasileira se chama dívida. Débitos com a sociedade.
Eudes Sippel
Ficar sem dinheiro por não entregar relatório. É dose!
Já é difícil ter recursos, e ainda descumprem o prazo para alimentação e homologação de gastos com saúde no Sistema de Informações sobre Orçamento Público em Saúde…
O prazo era dia 2 de março e quase mil Municípios não entregaram o relatório. Dai fica difícil.
Acompanhe aqui se o seu Município esta nesta “bela” lista.
Eudes Sippel
912 Municípios caem na retenção do FPM
Por não cumpriram prazo para inserção de dados no Siops, Municípios tem seu decêndio do último dia 10 retido.
Dívidas dos planos de saúde com prefeitura do Rio poderão ser convertidas em atendimentos a pacientes do SUS
Limitados a 70% da dívida, o abatimento poderá ser feito por consultas, exames, cirurgias e atendimentos especializados. Os 30% restantes terão que ser em cash.
Estima-se uma dívida de R$ 500 milhões dos planos de saúde com o Município do Rio.
Vale a pena acompanhar!
Por falar em reforma tributária, CNM entrega proposta
Proposta entregue pela CNM ao relator, defende a criação do IVA e a valorização da tributação sobre a renda e bens.
Com isso, o ISS vai mudar!
Vai dar o que falar esta proposta.
Nós, obviamente concordamos.
Eudes Sippel
Ajudar nos “gargalos”
Rodrigo Maia elogiou a iniciativa, especialmente pelo fato de haver um ambiente de cooperação institucional, para buscar soluções à “um dos gargalos” do desenvolvimento econômico brasileiro, que é o sistema tributário nacional.
Nós sabemos que vai ajudar muito o deputado Hauly.
Ele é o mesmo que criou a LC 123/06 – Estatuto da ME e EPP, e a relação é muito próxima entre o deputado e o SEBRAE.
Eudes Sippel
SEBRAE vai fazer a reforma tributária
A Câmara dos Deputados assinou convênio de cooperação técnica com o Sebrae para apoio à reforma tributária.
Leitura: o SEBRAE com seus estudos direcionados vai nortear os rumos da reforma.
Agora a reforma tributária vai ferrar os Municípios mesmo.
Eudes Sippel
Empresa com contrato público pode perder sigilo bancário em caso de investigação
É o que encaminha o PLS 29/2017, do Senador e boleiro, Romário.
E aí o que achou da proposta?
Antes de responder rapidamente, pense que: se pode quebrar o sigilo de empresa contratada, bom, então vai ser fácil encaixar neste projeto a quebra do sigilo do servidor. Afinal ele é o próprio serviço público.
E aí, ainda concorda?
Para nós, se for para o fisco ou investigação criminal, não é problema.
Eudes Sippel
Repatriação pode ser votado hoje
Já ficou da semana passada para esta.
Se a lista do Janot não colocar todo mundo em inércia,
esperamos que seja votada.
Eudes Sippel
Receita Federal investiga esquema de fraude no Simples Nacional
Os “inocentes empresários” entregam procuração para seus contadores ou advogados que prometem acabar com a dívida com o Simples Nacional. E o fazem!
Todavia, ocorre com o intermediário contratado com a procuração eletrônica para acessar o Portal do Simples Nacional, que acabava entrando nas declarações do contribuinte já efetuadas e apenas modificava os valores, reduzindo-os para que não gerasse débitos.
O caso deu início em Goiás, e com as investigações e a descoberta das fraudes, cerca de 300 contribuintes já receberam um comunicado para que procurem a regularização dos débitos junto à Receita Federal, que estão em aberto até o dia 10 de março, sob pena de multa.
Nessa fiscalização, o contribuinte pode sofrer multa variável de até 225%, pode sofrer também uma representação penal junto ao Ministério Público, além do lançamento de ofício destes débitos que serão cobrados via Procuradoria da Fazenda Nacional.
Se ficar comprovada a fraude, o contribuinte pode ser excluído do programa e ficar proibido de integrar o Simples por um período que varia de 3 a 10 anos.
Planta Genérica de Valores é palavra da moda (2)
Veja mais algumas das capitais que estão anunciando modificações no IPTU.
Entre os Municípios, estão o Rio de Janeiro que fala em 10%. Porto Alegre, que desde a década de 90 não revisa sua PGV. Cuiabá, com última revisão em 2010. Em Palmas, o prefeito tentou e não conseguiu.
Mas vem mais por aí.
Eudes Sippel
Planta Genérica de Valores é palavra da moda
As capitais já começaram intensa exposição nos meios de comunicação, indicando que vão mexer nas suas PGVs. A intenção é sentir como a sociedade vai reagir.
Por outro lado, também não tem muita saída para os gestores que precisam de dinheiro
Fica a sugestão
Se em Pernambuco é 44, no país passa de 400. Se o problema é falta de conhecimento, vamos trabalhar este quadro com o curso IPTU – Ações para ampliar as receitas nos próximos 4 anos e temos a solução.
O problema é se for falta de vontade política. Aí…complica!
Eudes Sippel
44 Municípios que arrecadam menos de R$ 1,00 por ano de IPTU
É em Pernambuco, onde 44 Municípios não arrecadam sequer R$ 1,00 de IPTU ao ano, de todos os imóveis urbanos juntos.
Não acredita? Então veja os dados do TCE/PE abaixo:
“Bola” era 15 vezes maior do que ISS pago
Do cálculo inicial de R$ 500 mil de ISS devido na obra, os engenheiros teriam acertado um desconto que reduziu o imposto a ser pago para R$ 15 mil. Outros R$ 235 mil, segundo as investigações do MP, foram pagos em propina aos fiscais envolvidos.
São eles: Ronilson Bezerra Rodrigues, Luís Alexandre Cardoso de Magalhães, Eduardo Horle Barcellos e Carlos Augusto Di Lallo Leite do Amaral, que já respondem a outras ações que apuram a atuação da quadrilha na Máfia do ISS, desmantelada em 2013 pelo MPE.
E, com tudo isso, o que me impressiona é que, quando da discussão do projeto do ISS no Congresso Nacional, estes Municípios ainda insistem em manter as deduções de base da cálculo para construção civil.
Se fosse colocado um ponto final neste debate da dedução, não teríamos esta possibilidade.
Máfia do ISS atinge empresários
O Ministério Público Estadual de São Paulo ofereceu denúncia à Justiça contra dois engenheiros sócios de uma construtora responsável por um empreendimento de alto padrão, na zona oeste de São Paulo, e quatro ex-fiscais da Prefeitura, acusados de integrar a Máfia do ISS na capital paulista.
Os donos da construtora Exto Engenharia e Construções pagaram R$ 235 mil em propina à fiscais da Prefeitura para obter um desconto de cerca de R$ 485 mil no pagamento do Imposto sobre Serviços (ISS).
De acordo com a denúncia, ofereceu-se “vantagem indevida a funcionários públicos” para “cobrar parcialmente o resíduo de ISS referente ao empreendimento imobiliário denominado Place Royale”, que fica na Rua Monte Alegre, no bairro de Perdizes.
Inflação em queda
O mercado financeiro reduziu a projeção para a inflação este ano.
A estimativa para IPCA passou de 4,36% para 4,19%, de acordo com o boletim Focus divulgado hoje (13/03).
Pagar IPVA de acordo com peso do veículo
É o que quer o deputado Vicentinho Júnior com a PEC 231/16, passando a considerar o peso do veículo para definir o valor do tributo devido.
Hoje, o critério é a capacidade econômica do contribuinte, aferida pelo valor de venda do veículo. A ideia é substituir esse critério pelo desgaste causado por tipo de veículo, vinculado ao peso do carro.
Loucura? Não para o autor da ideia.
Minha preocupação é que, se isso “pega”, daqui a pouco o imposto de renda vai ser por peso.
Aí “tô ferrado”!
Eudes Sippel
FPM: Municípios recebem hoje o 1º decêndio de março
Os Municípios receberão hoje, sexta-feira (10) o primeiro decêndio do FPM relativo ao mês de março.
O montante repassado será de R$ 2.368.827.295,98.
Apesar do crescimento nas transferências nestes primeiros três meses do ano, ainda lembramos aos gestores da importância de manter os planejamentos dos gastos, para que consigam cumprir suas obrigações orçamentárias nos devidos prazos.
Repatriação pode ser votada nesta quinta
O projeto de lei que prorroga o regime de repatriação de recursos (PLS 405/2016) pode ser votado nesta quinta-feira (9), disse o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE). Eunício informou que a votação seria ontem, mas, como a sessão de homenagens ao Dia Internacional da Mulher se estendeu, não era conveniente interrompê-la.
Ele afirmou que, se houver quórum adequado, irá colocar a proposta na pauta. Antes da chamada Repatriação, ainda há duas matérias, uma PEC que está em discussão.
Eunício ainda adiantou que, caso não haja condições de aprovar ou debater a Repatriação hoje, ela será votada na próxima terça-feira, dia 14.
Comunicação GTM WEB, com informações de Agência Senado
Municípios recebem amanhã o primeiro repasse do FPM de março
Municípios receberão nesta sexta-feira (10) o primeiro repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), referente a março. Com base nos dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e do levantamento feito pela CNM, o montante será de R$ 2.368.827.295,98.
Ainda segundo dados divulgados pela entidade, considerando o porcentual destinado ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fundeb), o montante destinado as prefeituras, neste primeiro decêndio, será de R$ 2.961.034.119,98 em valor bruto. Ao analisar a série histórica do FPM, o repasse apresenta crescimento de 17,52% em relação a 2016. Isso, em termos nominais, sem considerar os efeitos da inflação.
Apesar do crescimento nas transferências nestes primeiros três meses do ano, ainda lembramos aos gestores da importância de manter os planejamentos dos gastos, para que consigam cumprir suas obrigações orçamentárias nos devidos prazos.
A CNM fez um alerta, uma vez que o FPM tende a oscilar ao longo do ano, conforme as variações na conjuntura econômica que possam comprometer a arrecadação do Imposto de Renda (IR) ou do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Historicamente, os repasses do Fundo são mais elevados nos primeiros meses do ano, por conta da entrada de divisas maior do que os repasses dos decêndios seguintes. O mês de março como um todo não costuma ser um mês de entrada elevada de recursos nas contas municipais pelo FPM e tende a registrar uma queda nos valores repassados.
Para o mês abril a previsão pela STN é de crescimento de 17%, em relação ao mesmo período de 2016. Vale frisar que essas previsões são nominais e, por isso, não consideram os efeitos da inflação.
Comunicação GTM WEB, com informações de CNM
IPTU – Ações para ampliar as receitas deste tributo para os próximos 4 anos
Seu Município precisa melhorar a arrecadação do IPTU? Ao vivo, Eudes Sippel fala sobre o tema.
SE INTERESSOU??
Assista o vídeo e saiba mais.
https://www.facebook.com/gtmweb.gestaotributariamunicipal/videos/790996704396845/
Clica aqui e se inscreve no Webinar do dia 15/03 (quarta-feira).
Vamos juntos aumentar a arrecadação do seu Município!
Temer pretende apresentar mudanças no sistema tributário a partir deste mês
O presidente Michel Temer disse ontem que pretende, até o fim deste mês, apresentar uma medida provisória para simplificação das regras do PIS, Programa de Integração Social, e até o fim do primeiro semestre fazer o mesmo com relação à Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, o Cofins, para, no segundo semestre, cuidar do ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. As medidas foram anunciadas na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social o chamado Conselhão. Foram feitas sugestões nas áreas de ambiente de negócios; agronegócio; educação básica; desburocratização e modernização do Estado; produtividade e competitividade.
Ainda sobre a simplificação e a racionalização da legislação tributária, Temer instalou ontem uma comissão para consolidar decretos de caráter normativo do governo federal. Essa instância ficará encarregada da revisão sistêmica dos atos normativos do Poder Executivo. Quanto à questão da desburocratização e modernização do Estado, Temer anunciou já estar criando uma instância que o aconselhará sobre meios para simplificar e modernizar a Lei de Licitações. O presidente acrescentou que pretende reduzir de 100 para cinco dias o tempo que se leva para abrir uma empresa no Brasil.
Fonte: Agência Brasil
Simples Nacional: Municípios devem ficar atentos à prorrogação da vigência dos convênios com a PGFN
Municípios com convênios firmados junto à PGFN, Procuradoria Geral da Fazenda Nacional para cobrança judicial e inscrição em dívida ativa própria do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN), abrangido pelo Simples Nacional, com prazo de vigência de cinco anos, devem encaminhar até o dia 31 de março a nova proposta de convênio.
A prorrogação tem como objetivo afastar os prejuízos que a interrupção do convênio pode causar para os mais de 100 Municípios que devem ter o convênio expirado em 2017.
O envio revoga o antigo convênio automaticamente e o novo terá vigência por prazo indeterminado, ressalvando-se o direito de denúncia unilateral.
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) reforçou que o envio da proposta de convênio deve ser feito em três vias assinadas pelo prefeito, ou por autoridade com poderes para a celebração do convênio, decorrente de delegação expressa. Caso não seja celebrado um novo convênio, retornará à PGFN a competência para a inscrição em dívida ativa e cobrança dos créditos tributários de titularidade dos aludidos Municípios lançados sob a sistemática do Simples Nacional.
Comunicação GTM WEB, com informações de CNM
GTM no Estadão: Os Municípios sem dinheiro e com mais de 200 bilhões de créditos a receber
Em tempos de crise, não é raro nos depararmos com as lamentações dos gestores sobre a falta de recursos nos cofres municipais. Atrasos de salários, fornecedores, dificuldades na saúde e educação. Obras paradas ou não realizadas. E a justificativa sempre a mesma: a falta de dinheiro.
“Rapidamente se fala em aumentar o IPTU, modificar o ISS, ampliar as taxas, ITBI, contribuição de melhoria. E tudo isso pode ser adequado, mas antes os Municípios deveriam atacar os mais de R$ 208 bilhões inscritos em Dívida Ativa dos Municípios” é o que afirma o especialista Eudes Sippel da GTM Consultoria.
Segundo Sippel, a Dívida Ativa é um estoque imenso nas contas das prefeituras, formado por contribuintes que não pagam seus tributos e que acabam não tendo uma efetiva ação de cobrança por parte dos Municípios.
Segundo dados informados no Finbra 2015, pelos próprios Municípios, apontam que os créditos devidos pelos contribuintes, considerados líquidos e certos pelos gestores municipais, superam os R$ 208 bilhões de reais inscritos em Dívida Ativa. Isso é mais que o dobro do que as prefeituras conseguem arrecadar com os seus tributos durante um ano.
“Para que se tenha uma ideia, de cada três reais, dois não são pagos pelo contribuinte e vão parar na Dívida Ativa. E olha que estamos falando daquilo que foi lançado pelo fisco municipal. Não se inclui aqui a receita desconhecida, omissa e sonegada da tributação”, afirma o consultor tributário.
Com todos estes recursos devidos pelo contribuinte, era de se esperar que os gestores municipais elaborassem ações para transformar estes valores devidos em receita, mas não é o que acontece. De cada R$ 100,00 inscrito na Dívida Ativa, os Municípios conseguem recuperar apenas cerca de R$ 3,50 dos devedores.
“Em regra, o que ocorre é que ao final do mandato, a cada quatro anos, o gestor encaminha para a execução fiscal os devedores. Mas, encaminhar à justiça, além de procedimento lento e moroso, deveria ser a última alternativa. Existe uma série de alternativas com resultados melhores e mais rápido”, explica Sippel.
O problema é tão sério que as execuções fiscais são uma das três espécies de ação com mais processo na justiça brasileira. O Conselho Nacional de Justiça há alguns anos já demonstra preocupação e realiza estudos para que a fazenda pública encontre alternativas de cobrança e deixe a execução como última alternativa.
“A questão preocupa tanto, que nós aqui na GTM Consultoria, criamos uma série de ações para garantir que os gestores municipais apliquem as tendências de mercado e possam ampliar as receitas com dinâmicas pró-ativas e simples com retorno muito superior”, apontou Eudes Sippel.
Comunicação GTM WEB
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GTM no Estadão: Municípios ainda lutam contra o veto de Temer à reforma do ISS
Com a tentativa de acabar com a guerra fiscal entre os Municípios, foi aprovado pelo Senado, no dia 14 de dezembro do ano passado, o projeto de reforma do Imposto sobre Serviços. Entre as modificações a alíquota mínima do imposto em 2%, alteração do local do pagamento do tributo de alguns serviços, entre eles, arrendamento mercantil (leasing), administração de cartões, planos de saúde, e a inclusão de novos serviços para tributação como Netflix e Spotify.
Ocorre que o projeto aprovado teve vetos do Presidente Michel Temer que incomodaram muito os gestores municipais de todo o país. O caso mais sensível está relacionado ao local do pagamento dos serviços de leasing, planos de saúde e cartão de crédito que segundo dados divulgados pela GTM Consultoria chegariam a casa de 5,1 bilhões de ISS.
O projeto aprovado no Congresso Nacional permitia uma maior desconcentração dos recursos deste tributo que hoje é centralizado em poucos Municípios, afirma Eudes Sippel, consultor tributário que atuou na construção do projeto.
Segundo Eudes, o ISS era para ser uma receita própria dos Municípios para enfrentamento das suas obrigações, mas apenas 120 Municípios arrecadam mais de 80% do ISS.
Apenas 2 Municípios recebem um terço de todo o tributo. E acompanhando os dados do Finbra verificamos que em mais de 4000 Municípios o ISS não supera 5% da receita corrente. Isso precisava de modificações na Lei para permitir uma maior democratização dos recursos.
Porém, o veto do presidente Temer a estes pontos colocou os Municípios em choque com o texto da LC 157/2016 e a movimentação dos atuais prefeitos é intensa pelo país para promover a derrubada do veto que deve ir a análise do Congresso ainda neste mês.
A proposta modificou a matriz do imposto, mas isso foi preciso quando pensamos em um tributo para todos. Ou do contrário não acabaremos com os verdadeiros paraísos fiscais que se tornaram estes Municípios, define o tributarista chefe da GTM Consultoria.
Na opinião de Sippel do jeito que ficou, piorou em relação ao que era. Com o veto, a concentração do ISS vai ser ainda maior. Afinal, mantido a tributação destas atividades nos paraísos fiscais que hoje aplicam alíquotas de até 0,2% e, agora estão obrigados a alíquota mínima de 2%, o efeito do veto de Temer foi só ampliação da concentração do ISS nos paraísos fiscais que podem chegar a 10 vezes.
Até mesmo os novos serviços de tributação como Netflix e Spotify com a atual legislação serão consumidos em todos os 5570 Municípios, mas devidos o ISS apenas em São Paulo, alerta o especialista.
Neste mês, gestores do país, liderados pela Confederação Nacional de Municípios, farão pressão sobre os parlamentares em Brasília para que derrubem os vetos do presidente Temer a LC 157/16.
Website: http://www.gtmweb.com.br/store/
Comunicação GTM WEB
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Comissão especial analisa parecer sobre destinação de recursos da CIDE
A comissão especial que analisa propostas de emenda à Constituição que alteram a destinação de recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) faz nova tentativa de reunir-se nesta tarde para discutir e votar o parecer do relator, deputado Mário Negromonte Jr. (PP-BA). A reunião estava agendada para ontem mas não foi realizada por falta de quórum.
Um dos textos analisados (PEC 179/07) destina parte da arrecadação de recursos da Cide para o financiamento de programas de subsídio às tarifas de transporte coletivo para a população de baixa renda. Outro (PEC 159/07) inclui a comercialização e a importação de biocombustíveis e seus derivados entre os itens sobre os quais é cobrada a Cide.
Atualmente, a Constituição prevê a aplicação dos recursos da Cide apenas no pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e derivados e, ainda, derivados de petróleo. A Cide pode ser usada no financiamento de infraestrutura de transportes.
Fonte: Câmara
O calote nas Prefeituras
Com a arrecadação em queda devido à crise econômica, as prefeituras do Rio Grande do Sul se veem diante de um problema grave nas finanças públicas: a ação dos devedores de tributos. Até agosto de 2016, segundo levantamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE), a dívida ativa informada por 491 administrações municipais ultrapassava R$ 4,1 bilhões – o equivalente a 12% dos orçamentos somados.
A maioria dos casos envolve não pagamento de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e o Imposto Sobre Serviços (ISS). O Executivo com o maior volume a reaver é o de Porto Alegre. Em agosto, só a administração direta somava débito de R$ 490,74 milhões. Em janeiro deste ano, a dívida atualizada, incluindo a administração indireta (autarquias, por exemplo) chegava a R$ 1,98 bilhão. Proporcionalmente, o município mais afetado pelos maus pagadores é Cachoeira do Sul, na Região Central, com valor equivalente a 138% da receita orçada.
Ainda sobre o PLS 11/17…
Aliás!!
Ir nas Casas Bahia e ter seu crédito rejeitado por estar inscrito no cadastro de devedores por parte da administração pública, deveria gerar nas pessoas outros tipos de constrangimentos. Que tal estes:
1 – Constrangido porque devo o meu tributo, e logo devo para o vizinho e todos da minha comunidade, para a pessoa que está sem remédio no posto, para tapar o buraco da rua, para quem precisa comprar o livro da escola, para quem não foi socorrida a tempo…;
2 – Constrangido por tentar adquirir bens para si com dinheiro que é da sociedade e a ela devo;
3 – Constrangido porque recebo serviços públicos (bem ou mal – se mal talvez porque falta o seu tributo);
4 – Constrangido porque, afinal, muitos recolhem seu tributo e eu não.
Mas os nossos líderes políticos tem pouco constrangimento e, provavelmente, dificuldade em encontrar nos casos acima qualquer constrangimento.
Eudes Sippel
“Vexames e prejuízos incalculáveis”
É o que manifesta o senador Flexa Ribeiro (PA), para defender que não se divulgue os nomes dos devedores da sociedade. Ora senador, vexames e prejuízos incalculáveis temos na saúde, educação e na infra-estrutura deste país, sem recursos da ordem de 2 trilhões inscritos na dívida ativa dos entes federados e não recolhidos. Este é o vexame!
Eudes Sippel
Prática abusiva é ficar devendo para a sociedade. Isso sim!
Deixar de recolher mais de R$ 2 trilhões devidos ao conjunto da sociedade brasileira, isso sim é prática abusiva.
É em relação a isso que o senador Flexa Ribeiro deveria estar preocupado e usando seu tempo.
Eudes Sippel
Não tem o que fazer… não atrapalha!
Senador Flexa Ribeiro apresentou projeto (PLS 11/17) para impedir a divulgação de devedores inadimplentes junto a administração pública, em cadastro de devedores.
Com dividas de mais de R$ 1,5 trilhão na União, mais de R$ 480 bilhões nos Estados e mais de R$ 208 bilhões nos Municípios, o nobre senador esta preocupado em manter na sombra quem deve para a sociedade.
Eudes Sippel
Divulgar o devedor é prática abusiva!
Parece piada, mas é o que justifica o Senador Flexa para apresentar o projeto que prevê que não se divulgue nomes de devedores ao Poder Público. É considerar “prática abusiva”.
Eudes Sippel
A cultura mudou ou é a crise?
500 mil declarações do IR entregues em 2 dias no Brasil. Será que mudou a cultura de se deixar tudo para a última hora? Não!
É apenas o pessoal “enforcado” na grana correndo para “pegar” empréstimos no banco, agora pelo valor da restituição futura.
Claro, com gordo deságio.
Eudes Sippel
Repatriação em votação no dia 07/03
Em entrevista a Radio Senado, Romero Jucá afirma que na próxima terça-feira (07) será votado a 2º etapa da repatriação.
Os prefeitos que correm atrás de recursos tem a possibilidade de receber uma boa parcela destes recursos.
Atenção Prefeitos: de olho no Senado na próxima semana!!
Eudes Sippel
Indeferiu? Então notifica!
Contribuintes que tiveram sua opção indeferida pelos Municípios precisam receber a notificação.
O chamado Termo de Indeferimento deve ser emitido.
Atenção aos nossos administradores tributários: já esta disponível a lista dos contribuintes indeferidos na opção 2017 que precisam ser notificados.
Não perde tempo!
Eudes Sippel
ITR – A boa e velha entrega em papel
Para não estourar nos Municípios, nós temos orientado a entregar em papel, junto a delegacia da RFB da sua circunscrição, os documentos do artigo 10 da IN 1640/16.
Esperamos apenas que os servidores das delegacias recebam e deem os encaminhamentos necessários. A começar pela formalização do processo digital.
Eudes Sippel
ITR – Sem prorrogação de prazo a RFB tem que correr
Olha, se não tiver prorrogação de prazo, quem deveria correr e ser acionado a agilizar procedimentos é a Receita Federal. Afinal, segundo a sua própria Instrução Normativa (IN), os Municípios deveriam entregar e formalizar a apresentação dos documentos eletronicamente, em processo digital, após intimação da própria RFB ao Município por processo digital.
Alguém sabe de alguma intimação assim?
Eudes Sippel
ITR – RFB diz que não vai prorrogar prazo
Segundo a CNM, em recente reunião com o secretario da RFB, Jorge Rachid, a RFB não deve prorrogar o prazo para que Municípios apresentem a documentação exigida pela IN 1640/2016.
Em especial, a definida em seu artigo 10:
Art. 10. Intimado nos termos do art. 9º, o ente federativo optante deverá juntar eletronicamente ao respectivo processo digital de gestão do instrumento de convênio:
I – cópia de lei vigente instituidora de cargo com atribuição de lançamento de créditos tributários no seu âmbito distrital ou municipal, conforme o caso, publicada na respectiva imprensa oficial;
II – indicação nominal dos servidores aprovados em concurso público de provas ou de provas e títulos para o cargo de que trata o inciso I e em efetivo exercício;
III – cópia dos editais de abertura e de homologação do concurso público em que tenham sido aprovados os servidores indicados conforme o inciso II para provimento do cargo previsto na lei de que trata o inciso I, publicados na respectiva imprensa oficial;
IV – atos de nomeação dos servidores para o cargo previsto no inciso I, em decorrência do concurso público de que trata o inciso III, publicados na respectiva imprensa oficial;
V – declaração de que possui estrutura em tecnologia da informação adequada e suficiente para acessar os sistemas da RFB, que contemple equipamentos e redes de comunicação.
Parágrafo único. A documentação de que trata este artigo será restrita aos servidores nominalmente indicados pelo ente optante, conforme o inciso II do caput.
Eudes Sippel
Você não pode perder! Municípios sem dinheiro e sentados em R$ 209 bilhões na Dívida Ativa
Os Municípios sem dinheiro e sentados em R$ 209 bilhões na Dívida Ativa. Acompanhe ao vivo Eudes Sippel falando sobre o tema e o convite que ele tem para você, gestor e servidor municipal.
https://www.facebook.com/gtmweb.gestaotributariamunicipal/videos/787275834768932/
Definitivamente não sabemos cobrar os devedores (2)
Só para ter uma ideia a Dívida Ativa nos Municípios é quase duas vezes a arrecadação total dos Municípios em um ano.
Um desleixo total ! Que empresa sustenta-se assim?
E o resultado da cobrança não é nada animador. Os Municípios conseguem recuperar anualmente pouco mais de 3% em média do estoque da Dívida Ativa.
Parece um absurdo, e realmente é, mas é melhor do que a recuperação dos Estados que não supera 0,85% do estoque da Dívida Ativa.
E a União? Bom essa mal supera 0,35% de tudo que deve aos cofres do Tesouro Nacional.
Eudes Sippel
Definitivamente não sabemos cobrar os devedores
Com mais de R$ 1,5 trilhão de créditos de Dívida Ativa na União. Mais de R$ 480 bilhões nos Estados e cerca de R$ 209 bilhões nos Municípios o quadro só demonstra que as políticas de avançar sobre a sociedade deveriam ser severas com quem não paga. Mas não é o que vemos.
Os entes federados custam a tomar medidas contra devedores e sempre estão animados para atuar naqueles que já recolhem seus tributos.
É precisa uma mudança urgente na filosofia interna e nas estruturas de cobrança dos entes federados.
Como esta não dá para ficar!
Eudes Sippel
Sentados em R$ 209 bilhões de reais
Os gestores municipais reclamam de falta de receita, mas estão literalmente sentados em cima de R$ 209 bilhões de reais em estoque da Dívida Ativa.
É preciso ação!!
É preciso cobrança dos devedores e com agilidade.
Conheça as 10 medidas para aumentar a Receita por meio da Dívida Ativa no Webinar do dia 08 de Março às 9 horas.
Clique aqui e saiba mais
Olha o FPM aí gente!!!!
Sai amanha o terceiro decêndio do FPM de fevereiro. Em razão do Carnaval até o FPM entrou na festa e vem amanhã, dia 24 último dia útil de fevereiro.
O valor a ser distribuído entre os Municípios é de R$ 1.717.144.413,09. Amanhã já estará nas contas do Banco do Brasil dos Municípios.
Talvez permita que os gestores municipais coloquem em dia mais algumas contas atrasadas fazendo a alegria neste carnaval de quem tem créditos para receber.
Em tempo: Se depositar o salário dos servidores não vai ficar nada mal.
Eudes Sippel
Aliás, 2017 – 10 anos de Simples Nacional.
Será que chegou ao fim?
“O Simples seria extinto, pois é incompatível com a nova realidade mundial. As micro e pequenas empresas seriam dispensadas de algumas obrigações fiscais, mas o seu cercadinho desapareceria para o bem delas e do país.” É o que prega o economista Mailson da Nobrega.
Eu, há muito tempo defendo que o Simples deveria ser um tratamento diferenciado temporário. Para início das atividades, para permitir o desenvolvimento dos pequenos empreendedores, mas depois de um tempo, ou sai da “bolha protetora” e vai para o mundo real, ou assume seu fracasso. Seguir ampliando limites não tem feito os negócios crescer, tem apenas ampliado o tamanho da bolha protetora, que não quer sair e crescer, por medo de perder benefícios. Aliás se cresce, faz omitindo da tributação.
É preciso entrar no benefício, sabendo que tem tempo para sair e não quando chegar o momento no topo do limite, deve-se trabalhar para aumentar os limites.
Eudes Sippel
Simples Nacional: é preciso extingui-lo o quanto antes
Foi o que definiu o ex – Ministro e economista Mailson da Nobrega na Veja esta semana.
Segundo ele “O que é simples nem sempre é eficiente: esse sistema incide em cascata e pesa nas exportações. As micro empresas devem ser amparadas de outra maneira”
O autor deste blog sempre disse isso e os servidores que atuam nos Municípios já sabem a muito tempo que para as receitas municipais isso nunca foi positivo.
Acompanhe um trecho do que o ex-ministro disse ainda:
“O Simples é um imposto obsoleto. Incide em cascata, isto é, incorpora-se ao custo dos bens e serviços em cada etapa do processo produtivo. É impossível desonerá-lo nas exportações e nas terceirizações. Há quem defenda que o Simples substitua todos os impostos sobre o consumo. É uma proposta sem sentido. Seria uma regressão de cinquenta anos.
Quem pensa assim confunde simplicidade com eficiência. O que é simples não é necessariamente eficiente. O Boeing 747 é um avião complexo. Contém seis milhões de peças. Um barco simples tem menos de uma centena. Ocorre que é muito mais eficiente cruzar o Atlântico em um 747 do que em um romântico barquinho.
Impostos eficientes sobre o consumo adotam o método nada simples do valor agregado. Em cada etapa, paga-se apenas o que nela se agregou. Ao final, a soma de todos os pagamentos equivale à alíquota aplicável na última etapa. Não há cascata. O exportador pode creditar-se do total arrecadado. O produto exportável fica integralmente desonerado do imposto.”
IVA ou ISS na reforma tributária
Com 63% da receita deste tributo na mão de 35 Municípios pode levar mais de 5.000 gestores municipais a defender a anexação do ISS ao ICMS com a criação de um IVA em troca de uma participação maior na arrecadação. Gestores das áreas de receitas dos Municípios avaliam que se a concentração persistir não faz sentido ter na Constituição Federal um tributo que em mais de 4.000 Municípios representa menos de 2% da receita corrente.
Este blog acompanha de perto a questão e avalia que a tensão é grande nas entidades e com os próprios gestores.
Eudes Sippel
Municípios em dúvida sobre o ISS na reforma tributária
Já existe uma corrente que começa a analisar que se não for possível construir na reforma tributária uma desconcentração de receitas do ISS ele deve ser “vendido”.
As perdas com a concentração de ISS nas mãos dos paraísos fiscais e das capitais, além das perdas pelo Simples Nacional podem levar a esmagadora maioria dos gestores a mudar a direção do leme. É forte a tendência a apoiar a construção do IVA com uma participação maior na distribuição abrindo mão do ISS.
Os movimentos municipalistas de pequenos e médios Municípios estão prontos para navegar neste sentido especialmente se não derrubarem os vetos da LC 157/16.
Por Eudes Sippel
Na luta pela veto da Lei do ISS
No próximo mês (março) deve ir a votação no Congresso Nacional os vetos da LC 157/2016 que trata do ISS.
Já estampa os outdoors de Brasilia ações para que deputados e senadores derrubem os vetos do ISS retirando dos paraísos fiscais e das capitais a concentração deste tributo.
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Dia Nacional do Movimento Municipalista
RS: CALOTES NAS PREFEITURAS
Com a arrecadação em queda devido à crise econômica, as prefeituras do Rio Grande do Sul se veem diante de um problema grave nas finanças públicas: a ação dos devedores de tributos. Até agosto de 2016, segundo levantamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE), a dívida ativa informada por 491 administrações municipais ultrapassava R$ 4,1 bilhões – o equivalente a 12% dos orçamentos somados.
A maioria dos casos envolve não pagamento de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e o Imposto Sobre Serviços (ISS). O Executivo com o maior volume a reaver é o de Porto Alegre. Em agosto, só a administração direta somava débito de R$ 490,74 milhões. Em janeiro deste ano, a dívida atualizada, incluindo a administração indireta (autarquias, por exemplo) chegava a R$ 1,98 bilhão. Proporcionalmente, o município mais afetado pelos maus pagadores é Cachoeira do Sul, na Região Central, com valor equivalente a 138% da receita orçada.
Os números preocupam a Federação das Associações de Municípioso RS (Famurs). Segundo o presidente da entidade, Luciano Pinto, o tema será abordado no Seminário dos Novos Gestores, na quarta e quinta-feira desta semana, na Capital.
– Os prefeitos precisam estar atentos a esse assunto e cobrar os créditos da forma mais eficaz possível. Primeiro, para melhorar as condições financeiras. Segundo, porque, se não fizerem isso, podem ser responsabilizados por renúncia de receita – diz o dirigente.
Desde 2013, na gestão do ex-presidente Cezar Miola, o TCE passou a intensificar o controle sobre a capacidade de arrecadação das gestões municipais, em sua maioria muito dependentes dos repasses do Estado e da União e ineficientes em gerar recursos próprios – à época, 96% delas sequer tinham fiscais específicos para atuar na área tributária. Um ano depois, em parceria com Judiciário, Ministério Público e Ministério Público de Contas, o tribunal lançou cartilha com orientações para ampliar o cerco aos inadimplentes.
– O zelo na cobrança da dívida ativa sempre foi importante, mas se torna ainda mais relevante em tempos de crise. É um dever do gestor público. Além de carrear recursos, é uma forma de fazer justiça tributária – afirma Miola.
A principal medida indicada aos mandatários para agilizar a recuperação dos créditos perdidos é o protesto extrajudicial das certidões de dívida ativa. Na prática, o “protestado” em cartório fica impedido de obter empréstimos bancários, e isso acaba fazendo com que regularize a situação com maior rapidez. O custo da operação para as prefeituras é zero.
Esse caminho já vinha sendo adotado desde 2015 em cidades como Porto Alegre, mas ganhou sustentação jurídica em 2016, com aval do Supremo Tribunal Federal (STF). A partir daí, passou a ganhar preferência e a gerar resultados. Segundo o TCE, a judicialização deve ser a última alternativa.
Como os tribunais têm excesso de demanda, as sentenças costumam demorar a sair. Além disso, nem sempre os devedores e os seus bens são localizados pelos oficiais de Justiça, devido à imprecisão ou à desatualização dos cadastros municipais. O desfecho, não raro, é a prescrição dos débitos.
Presidente do conselho de comunicação do Tribunal de Justiça, o desembargador Túlio Martins concorda. Ressalva que os prefeitos não são obrigados a priorizar a cobrança administrativa, mas lembra que as chances de reaver o dinheiro são “muito maiores”:
– Era comum prefeituras deixarem dívidas se acumularem por longos períodos para ajuizar tudo ao mesmo tempo. Isso congestionava os fóruns e tornava tudo mais difícil. O protesto em cartório é menos demorado e custoso.
Para acelerar a reposição das perdas, o presidente da Famurs elenca outras ações importantes, como contato direto com devedores e criação de balcões de negociação com opções de pagamento, inclusive com parcelamento.
– O cidadão quer resultado, então precisa compreender que o IPTU ajuda a manter o médico no posto e o professor na escola. Pode e deve pressionar o seu gestor, mas também precisa fazer a sua parte – recomenda o dirigente.
Porto Alegre projeta recuperar R$ 180 milhões em 2017
Amargando dívida ativa de R$ 1,98 bilhão (valores atualizados em janeiro de 2017), a administração de Porto Alegre projeta reaver pelo menos R$ 180 milhões até o fim do ano. A cifra equivale a menos de 9% do montante, mas ainda assim é maior do que a média de recuperação nas capitais brasileiras, estimada em 4%.
– A meta é desafiadora, mas a gente vem melhorando os resultados ano a ano. Em 2015, recuperamos R$ 150 milhões e, em 2016, R$ 160 milhões, muito em razão do protesto em cartório – diz o superintendente da Receita Municipal, Fabricio Dameda.
A medida passou a ser adotada há dois anos, ainda na administração de José Fortunati, e tende a ser ampliada. De acordo com o secretário municipal da Fazenda, Leonardo Busatto, melhorar a capacidade de arrecadação da prefeitura é uma das apostas da atual gestão para fazer frente à crise.
– Aumentar a carga tributária está totalmente fora de questão, porque já é alta demais para o contribuinte, então uma das nossas alternativas é ir atrás de quem não paga os impostos em dia. Se o valor projetado para 2017 for atingido, será de grande auxílio.
Vai ajudar a diminuir o rombo nas contas – afirma Busatto.
Com os R$ 180 milhões previstos para este ano, a prefeitura poderia, por exemplo, abrir oito postos de saúde até as 22h, cumprindo a promessa de campanha do prefeito Nelson Marchezan. Ainda restariam cerca de R$ 175 milhões para quitar a dívida com fornecedores (R$ 140 milhões) e parte das despesas de 2016 que ficaram sem empenho (R$ 120 milhões). Durante a campanha, o prefeito prometeu que bancaria a abertura dos postos com o corte de cargos de confiança. O dinheiro da dívida ativa é outra opção para colocar o plano em prática, segundo o secretário da Fazenda.
A possibilidade de extensão do horário de atendimento dos postos é celebrada pela população, mas o ceticismo prevalece. Caso das aposentadas Dione Luccas, 62 anos, e Marilian Fontoura Fagundes, 66 anos, que frequentam a unidade no Centro de Saúde IAPI, bairro Passo D’Areia, uma das mais procuradas.
– A ideia é muito boa. Difícil vai ser colocar isso em prática – opina Dione.
– Se der certo, vai ser um milagre, ainda mais do jeito que vai a prefeitura, sem dinheiro para nada – complementa Marilian.
A Secretaria Municipal da Saúde diz que a definição dos postos contemplados está em estudo.
Em 2016, Cachoeira do Sul não recebeu um terço do IPTU
Município de 85,6 mil habitantes na Região Central, Cachoeira do Sul fechou 2016 com R$ 335,7 milhões em dívida ativa. A quantia, atualizada por ZH junto à prefeitura, representa 138% da receita orçada para o ano. Só em 2016, um em cada três contribuintes não pagou IPTU na cidade.
No levantamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE), com números de agosto de 2016, esse percentual era de 127,4%, já o maior índice entre as prefeituras do Rio Grande do Sul.
Nem toda a dívida, segundo a secretária municipal da Fazenda, Viviane Dias, deve retornar aos cofres públicos. Cálculos finalizados recentemente pela pasta indicam que R$ 75,7 milhões (22,5%) correspondem a débitos anteriores a 2012, que prescreveram ou são alvo de processo judicial.
Na tentativa de reaver ao menos parte dos R$ 260 milhões restantes (77,5%), a prefeitura está em negociações para inscrever devedores no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), por meio de convênio com a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL). Com isso, os contribuintes em débito sofreriam restrições para obter financiamentos ou realizar compras por meio de crediário e se veriam pressionados a regularizar a situação.
Na prática, o não pagamento do passivo respinga na própria população, porque a escassez de verbas em caixa compromete a capacidade de investimentos do município. Segundo a prefeitura, parte do valor pendente de dívida ativa poderia ser revertida em maquinário para a recuperação e melhorias de ruas e avenidas na cidade. Hoje, a Secretaria de Obras possui 12 equipamentos, entre retroescavadeiras e caçambas – cinco estão estragados.
– Ainda temos a obediência constitucional de aplicar 25% do recurso em educação e 15% em saúde, porque grande parte do valor em estoque de dívida ativa vem de impostos. Então, parte desse valor é direcionada diretamente para essas áreas – acrescenta Viviane.
Fonte: Zero Hora
Eudes Sippel: Os municípios precisam acordar para esse recurso que já é liquido e certo antes de arrecadar novos tributos sobre a sociedade. Nós temos a solução para a sua prefeitura: Clique aqui!
10 MEDIDAS PARA ALAVANCAR A ARRECADAÇÃO A PARTIR DA DÍVIDA ATIVA – WEBINAR
FPM será pago hoje
Os Municípios vão receber nessa sexta-feira (20), o segundo decêndio do mês de janeiro do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O valor total a ser repassado é de R$ 1,04 bilhão, considerando o desconto de 20% Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
A GTM Consultoria alerta para o fato de alguns Municípios estarem impedidos de fazer qualquer movimentação no FPM devido ao bloqueio realizado no último dia 13 pela Receita Federal do Brasil, como noticiado pela GTM WEB (leia aqui). Os passos detalhados para realizar o desbloqueio do FPM podem ser encontrados na área restrita aos clientes da GTM Consultoria.
Para obter o valor da cota individual de cada beneficiário, multiplica-se o valor líquido da terceira cota do mês de dezembro de 2016, creditado em 29/12/2016, pelo fator de multiplicação informado abaixo:
FUNDO VALOR EM R$ FATOR DE MULTIPLICAÇÃO
FPM R$ 1.045.235.955,70 0,5120
Obs 2.: Para o cálculo das cotas individuais deve-se considerar, além do fator de multiplicação, também a variação ocorrida no respectivo coeficiente de participação em relação ao ano anterior.Obs.: valores já descontados da parcela referente ao Fundeb (20%)
Comunicação GTM WEB com informações do Tesouro Nacional
Empresas com débitos são excluídas do Simples Nacional
Durante o ano de 2016, 375.160 empresas foram excluídas do Simples Nacional por débitos, sendo 300.226 pela Receita Federal, 34.464 pelos Estados e 40.470 pelos Municípios.
Essas exclusões entraram em vigor no dia 01/01/2017. Portanto, caso uma dessas empresas faça pesquisa no Portal do Simples Nacional, constará como “Não optante”.
A empresa poderá fazer novo pedido de opção pelo Simples Nacional até o dia 31/01/2017. Entretanto, terá que regularizar os débitos (por meio de pagamento ou parcelamento), para que o pedido venha a ser deferido.
Comitê Gestor do Simples regulamenta o parcelamento de débitos
O Comitê Gestor do Simples Nacional aprovou a Resolução CGSN nº 132, que será publicada no Diário Oficial da União dessa quinta-feira (08), que regulamenta o parcelamento previsto no art. 9º da Lei Complementar nº 155, de 27/12/2016.
Os débitos apurados no Simples Nacional até a competência de maio de 2016 poderão ser parcelados em até 120 parcelas mensais, no prazo de 90 dias a partir da disponibilização pelo órgão concessor.
Na Receita Federal e na PGFN esse prazo terá início em 12/12/2016.
Serão parcelados na PGFN apenas os débitos já inscritos em Dívida Ativa da União.
Os Estados, Distrito Federal e Municípios, por sua vez, concederão parcelamento dos débitos de ICMS ou de ISS já inscritos em Dívida Ativa estadual, distrital ou municipal, quando houver convênio para essa finalidade firmado com a PGFN.
O valor mínimo da parcela será de R$ 300,00, e as prestações serão corrigidas pela SELIC.
Caso a ME ou EPP já tenha um parcelamento convencional, ele será automaticamente rescindido, e os débitos até a Competência 05/2016 serão incluídos no parcelamento especial.
Excepcionalmente, a ME ou EPP poderá realizar um 2º pedido de parcelamento convencional durante o período de vigência do parcelamento da LC 155/2016, com vistas a incluir débitos a partir da competência 06/2016.
Recomenda-se que esse 2º pedido do parcelamento convencional seja efetuado depois do pagamento da 1ª parcela do parcelamento previsto na LC 155/2016.
Regularização de retificações indevidas no PGDAS-D:
A RFB tem o mapeamento dos casos de empresas que retificaram indevidamente, para menor, os valores de tributos devidos no Simples Nacional.
As empresas devem efetuar novas retificações restabelecendo os valores corretos, incluindo os débitos no parcelamento previsto na LC 155/2016.
As empresas que não regularizarem essas retificações indevidas estarão sujeitas a notificações decorrentes da Malha do PGDAS-D em 2017.
Opção prévia pelo parcelamento especial
A IN RFB 1.670 previu a opção prévia pelo parcelamento especial apenas para as empresas notificadas para exclusão em setembro/2016
A opção prévia deverá ser efetuada até 11/12/2016. O contribuinte deve acessar link que está disponível em mensagem encaminhada à Caixa Postal do contribuinte, no Portal do Simples Nacional, Serviços, Comunicações, Domicilio Tributário Eletrônico do Simples Nacional (DTE-SN).
A opção prévia objetiva tão-somente evitar a exclusão, e não dispensa a empresa de fazer o parcelamento especial definitivo a partir de 12/12/2016.
Débitos do Microempreendedor Individual – MEI
O parcelamento de débitos de responsabilidade do Microempreendedor Individual (MEI) será regulamentado oportunamente em ato específico do Comitê Gestor do Simples Nacional.
Normatizações complementares
A Receita Federal, a PGFN, os Estados, Distrito Federal e Municípios poderão editar normas complementares relativas ao parcelamento previsto na LC 155/2016.
SECRETARIA-EXECUTIVA DO COMITÊ GESTOR DO SIMPLES NACIONAL
Assista o comentário de Eudes Sippel, Consultor da GTM Consultoria
MT: Município vai bater recorde em arrecadação do ITR em 2016
Mesmo em ano tão falado de crise, o Município de Porto dos Gaúchos/MT vem se superando no quesito de arrecadação.
O Imposto Territorial Rural-ITR, pago pela classe produtora e possuidores de terras no Município é um dos demonstrativos da boa arrecadação do Município em 2016. De janeiro até novembro/2016 já foram arrecadados com o pagamento do tributo a quantia de R$ 1.128,237,98 (Um milhão, cento e vinte e oito mil, duzentos e trinta e sete reais e noventa e oito centavos). Falta contabilizar apenas o mês de dezembro.
Faltando fechar o mês de dezembro, o aumento da arrecadação do ITR no Município este ano em relação a 2015, até agora foi de quase R$ 30.000,00 (trinta mil).
Vale ressaltar também que nestes valores já estão descontados a parcela destinada ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB), e também não estão contabilizados os valores eventualmente repassados em título de dívida agrária.
O demonstrativo do crescimento do imposto a cada ano é visível se compararmos ao arrecadado durante todo o ano de 2008, por exemplo. Naquele ano, a arrecadação total do ITR em Porto dos Gaúchos foi de R$ 143.617,74 (cento e quarenta e três mil, seiscentos e dezessete reais e setenta e quatro centavos) em 2008 o valor arrecadado era de R$ 0,21 (vinte e um centavos) por alqueire.
Já agora em 2016, o valor arrecadado por alqueire é de R$ 1,57 (um real e cinquenta e sete).
Quanto maior a propriedade, maior é o ITR a ser pago. Propriedades produtivas, exploradas com atividades de agricultura ou pecuária, pagam menos imposto. No cálculo do valor do imposto são excluídas as áreas de proteção ambiental.
A base de cálculo é o valor da terra sem qualquer tipo de benfeitoria ou beneficiamento (inclusive plantações), ou seja, é o valor da terra nua.
A GTM Consultoria reforça que o ITR é uma das grandes alternativas para o incremento das receitas dos Municípios. Em 2015 esse foi o único tributo com crescimento real entre os Municípios conveniados, atingindo a casa de 29% em comparação com o ano de 2014.
Desse modo, é importante que os Municípios concentrem esforços para alavancar a arrecadação desse tributo. Para isso a GTM Consultoria oferece uma assinatura especilizada para munir os Municípios com informações técnicas de extrema relevância e que podem fazer a diferença para a gestão em 2017.
Comunicação GTM WEB com informações do Portal Porto Notícias
TRF2: INSS é imune à cobrança de IPTU de imóveis de sua propriedade utilizados a seu serviço
Em razão da imunidade tributária entre os entes da federação (o que inclui as autarquias), o Município do Rio de Janeiro não pode cobrar o Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU sobre imóveis que pertençam ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, desde que estejam sendo usados para atender suas finalidades institucionais. Assim entendeu a 3ª Turma Especializada do TRF2, ao confirmar sentença favorável ao INSS nos autos de uma execução fiscal iniciada pelo Município para cobrança do tributo.
O Município do Rio de Janeiro havia sustentado que o INSS não utilizava imóveis de sua propriedade no atendimento às suas finalidades essenciais, fato que não estaria coberto pela imunidade tributária. O INSS interpôs embargos à execução fiscal e a sentença concluiu que o município não demonstrou que de fato os imóveis não estavam a serviço da autarquia. O TRF2 julgou no mesmo sentido e afastou a possibilidade de cobrança do IPTU.
A relatora do processo, desembargadora federal Cláudia Neiva frisou que “não cabe ao ente imune comprovar que utiliza o bem de acordo com suas finalidades institucionais, mas ao Município demonstrar que foi dada destinação diversa ao bem, de modo a afastar a imunidade”. Para a magistrada, existe “a presunção de que os imóveis do INSS se encontram vinculados às finalidades essenciais da autarquia, cabendo ao ente responsável por instituir o imposto afastá-la, o que não ocorreu no caso vertente”.
A chamada imunidade tributária recíproca está prevista na Constituição Federal (artigo 150, inciso VI, alínea “a”) e impede que a União, os estados, o Distrito Federal e os Municípios cobrem uns dos outros impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços. O benefício é estendido a todas autarquias e fundações mantidas pelo Poder Público, desde que o patrimônio, a renda e serviços estejam ligados às suas finalidades essenciais. O objetivo da imunidade é evitar que os entes exerçam pressões mútuas que possam comprometer o pacto federativo.
Processo nº 0505974-64.2015.4.02.5101
Fonte: TRF2
Isenção de ITR para áreas de florestas plantadas é aprovada em comissão
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou na quarta-feira (23) proposta que isenta do pagamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) as áreas plantadas com florestas.
Foi aprovado o Projeto de Lei 5473/16, do deputado Carlos Henrique Gaguim (PTN-TO). O texto exclui as áreas de florestas do conceito de área tributável, alterando a legislação que regula o ITR (Lei 9.393/96). Com a medida, o autor espera incentivar o plantio de florestas.
Relator na comissão, o deputado Irajá Abreu (PSD-TO) defendeu a isenção como uma importante ferramenta de estímulo à produção legal e ambientalmente sustentável de madeira. “Ao excluir a área destinada a plantios florestais do conceito de área tributável da propriedade, o projeto estabelece um incentivo à atividade”, argumentou.
Citando o IBGE, o autor, deputado Gaguim, informa que o Brasil possui mais de 9 milhões de hectares de florestas plantadas, cerca de 1% da área total do País. Segundo ele, no entanto, entre os anos de 2005 e 2015, desmatou-se a corte raso na Amazônia Legal uma área superior a todos os plantios florestais do País.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será ainda analisado pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Íntegra da proposta:PL-5473/2016
Fonte: Câmara dos Deputados
Cartórios de Pernambuco vão pagar o ISS através do Tribunal de Justiça
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) firmou um convênio com a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). O objetivo da parceria é incluir a cobrança do Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS) pelo Sistema de Controle da Arrecadação das Custas Extrajudiciais (Sicase) e o repasse para a Conta de cada Prefeitura. Participaram do evento, que ocorreu na sede da Amupe, o presidente do TJPE, desembargador Leopoldo Raposo, e o presidente da Amupe, José Patriota.
Na prática, os cartórios, que já emitem em um só boleto bancário, por meio do Sicase, os valores notariais ou registrais (emolumentos – a parte do Cartório), a Taxa de Serviços Notariais (TSNR – o tributo do TJPE), e o Fundo Especial do Registro Civil (FERC – valor do fundo de gratuidade do Registro Civil), passarão a emitir também o ISS (tributo da Prefeitura). O destaque do ISS emitido no boleto não implica em qualquer aumento nos serviços cartorários.
O Sicase irá gerar diariamente um arquivo eletrônico com o respectivo CNPJ de cada Município que estiver conveniado com o TJPE e enviará os dados criptografados para o Sistema de Informática definido pela Amupe com os seguintes dados: número do boleto bancário; serviço prestado; valor do serviço prestado; valores do TSNR, da FERC, do ISS, e a data do pagamento. Cada Município conveniado terá acesso apenas aos seus dados. Os Municípios que se interessarem pela cobrança do ISS por meio do Sicase devem se cadastrar junto à Amupe.
Participaram também do evento cerca de 50 prefeitos dos Municípios do interior do Estado; o desembargador do TJPE Bartolomeu Bueno; os assessores da Presidência do Tribunal, juízes Ailton Alfredo, Isaías Andrade e José Alberto Freitas; a secretária da Mulher do Estado, Sílvia Cordeiro; a gestora do convênio, Marta Agra; e o diretor geral do TJPE, Ricardo Lins.
Fonte: Portal do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco
Votação do ISS é novamente adiada
O Presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, anunciou em Plenário a retirada de pauta do Substitutivo da Câmara dos Deputados (SCD) 15/2015, que amplia a abrangência do ISS. Renan alegou que a retirada de pauta foi feita para atender o pedido de alguns governadores que solicitaram mais tempo para analisar o projeto.
Ainda ontem, liderados pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), gestores cobraram dos senadores a votação do ISS, garantindo mais receita aos Municípios. O relator do Substitutivo da Câmara dos Deputados (SCD) 15/2015, senador Cidinho Santos (PR-MT), aceitou incluir todas as reivindicações apresentadas pelos representantes dos 5.568 Municípios no substitutivo. Dentre elas: a manutenção do relatório que muda o recolhimento do ISS nas transações de cartões de crédito/débito, leasing e planos de saúde. A provação da matéria representa incremento de R$ 6 bilhões aos cofres municipais só nas operações de cartão e leasing.
Em plenário, o senador e relator do projeto Cidinho Santos disse:
Sr. Presidente, enquanto o Senador José Medeiros responde ao WhatsApp, peço apenas 30 segundos ao meu conterrâneo mato-grossense. Há muitos prefeitos de todo o Brasil que vieram e estão acompanhando esta sessão hoje em relação à questão do ISS. Na semana passada, tinha ficado combinado que hoje votaríamos o nosso relatório, votaríamos o nosso Projeto 386.
O meu relatório foi feito em consonância com a Confederação Nacional dos Municípios, com a Frente Nacional de Prefeitos, com a Abrace, e não traz prejuízo algum para os Estados. Apenas atualiza a base de cálculo do ISS de alguns serviços novos que não eram tributados, e agora o são, como serviços de informática e outras coisas, e fala também sobre a questão da origem da prestação de serviços.Então, entendo o que V. Exª falou sobre a questão dos governadores, mas eu gostaria do seu compromisso de que ficasse definida uma próxima data, de preferência na próxima terça-feira, para que pudéssemos pautar o projeto de lei do novo ISS e dar uma resposta aos prefeitos que aguardam a manifestação do Senado Federal já há algum tempo.
Era só isso.
Muito obrigado, Senador José Medeiros.
Um abraço.
O Grupo GTM WEB alerta os Municípios para a articulação de diversos atores que estão trabalhando contra as modificações e conquistas do conjunto dos Municípios. Lamentavelmente encontramos a ABRASF nesta articulação. Por isso, é importante que os gestores municipais trabalhem junto aos senadores, alertando quanto a importância da aprovação desse projeto. O Grupo GTM WEB seguirá atento pela justa e adequada repartição do ISS aos Municípios em prol do fim dos paraísos fiscais.
Comunicação GTM WEB
Finanças rejeita inclusão de cooperativas no Supersimples
A Comissão de Finanças e Tributação rejeitou seis projetos de lei complementar que autorizam a inclusão das cooperativas no Simples Nacional (Supersimples). Todos os projetos estavam apensados ao PLP 32/07, do ex-deputado Nazareno Fonteles.
O relator, deputado Hildo Rocha (PMDB-MA), explicou que medidas que concedem benefícios fiscais, como a simplificação de impostos – que resulta em menos arrecadação –, devem vir acompanhadas de um estudo de impacto e com medidas para compensação. “Dessa forma, essas proposições não podem ser consideradas adequadas orçamentária e financeiramente”, disse.
Uma das propostas (PLP 74/07), do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), está incluído, mas propõe excluir do Supersimples todas as cooperativas, inclusive as de consumo, que atualmente podem optar pelo sistema simplificado. Nesse caso, o relator apenas recomendou a rejeição da proposta, sem considerá-la inadequada do ponto de vista orçamentário.
Tramitação
Apesar de rejeitadas, as propostas, como qualquer projeto de lei complementar, precisam ser votadas pelo Plenário. Porém, a única proposta que não foi considerada inadequada acabou rejeitada também pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio. Por esse motivo, a tramitação poderá ser dificultada.
Fonte: Agência Câmara
Reforma do ISS será votada na próxima terça-feira
O Senado concluiu nesta quarta-feira (16) a discussão do projeto de reforma do Imposto sobre Serviços de qualquer natureza (ISS). O texto fixa em 2% a alíquota mínima do imposto, na tentativa de acabar com a guerra fiscal entre os Municípios, e amplia a lista de serviços alcançados pelo tributo. Conforme informou o senador Romero Jucá (PMDB-RR) em Plenário, a votação dos destaques e do texto final da proposta (SCD 15/2015) ocorrerá na próxima terça-feira (22).
A versão apresentada é um substitutivo (texto alternativo) da Câmara dos Deputados ao Projeto de Lei do Senado (PLS) 386/2012 – Complementar, de Romero Jucá. Uma das principais mudanças aprovadas pela Câmara é a cobrança do encargo onde a operação ocorreu, em casos específicos como cartão de crédito ou débito, e de factoring (aquisição de direitos de crédito) ou leasing(arrendamento mercantil).
Isso significa que as operações podem ser tributadas pelo Município em que são feitas ou conforme o domicílio do tomador da operação, e não no Município sede da administradora do cartão ou da empresa financeira. A regra geral para a cobrança do imposto é a cobrança no local do estabelecimento que presta o serviço.
Fonte: Agência Senado
PR: Receita Estadual publica edital de exclusão de mais de 12 mil contribuintes do Simples Nacional
A Receita Estadual do Paraná, conforme previsto na Lei Complementar nº 123/2006, publicou no Diário Oficial Executivo do Estado nº 9811, de 27/10/2016, páginas nº 71 a 176, os Editais de Notificação nº 01/2016 e nº 02/2016 – Termo de Exclusão do Simples Nacional – para 12.656 contribuintes optantes pelo Simples Nacional que possuíam, até 14/10/2016, débitos perante a Fazenda Pública Estadual cuja exigibilidade não estava suspensa. O montante dos débitos notificados totaliza R$ 45 milhões.
A Receita também encaminhou correspondência eletrônica para os respectivos contabilistas e responsáveis pelas empresas. Os débitos tributários se referem aos apurados na regra da legislação tributária estadual, em especial, ao IPVA. Não estão incluídos os valores devidos pelo regime do Simples Nacional de que trata a Lei Complementar n. 123/2006.
Para evitar a exclusão do Regime do Simples Nacional, que terá efeitos a partir de 01/01/2017, os débitos deverão estar regularizados até o trigésimo dia da publicação do presente Edital, mediante pagamento integral, parcelamento ou demais medidas que suspendam sua exigibilidade, nos termos do art. 151 do Código Tributário Nacional-CTN.
Após a regularização tempestiva do débito, não há necessidade de se dirigir às repartições da Receita Estadual, uma vez que a verificação será efetuada eletronicamente. Caso se pretenda impugnar a exclusão, o pedido deverá ser protocolizado na repartição fiscal do domicílio tributário do contribuinte, no prazo legal de 30 (trinta dias) a partir da data de publicação do referido Edital.
Eventuais dúvidas devem ser sanadas junto ao SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão) da Receita Estadual do Paraná.
Fonte: Secretaria da Fazenda do Estado do Paraná
Eudes Sippel, da GTM Consultoria, participa de Encontro Anual dos COREDES
O Consultor da GTM Consultoria, Eudes Sippel, participou na última quarta-feira (16) do XIX Encontro Anual de Avaliação e Planejamento dos Coredes do RS na Unicruz em Cruz Alta (RS).
O evento teve como tema o papel dos Coredes no Estado do Rio Grande do Sul frente às ações de implementação do planejamento estratégico regional integrado. O objetivo é analisar o papel dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) na articulação de ações intra e inter-regionais para o efetivo desenvolvimento.
Eudes Sippel, que representou a Confederação Nacional de Municípios (CNM) apresentou o painel “Desenvolvimento regional a partir do Município”.
Receita estabelece procedimentos preliminares para parcelamento de débitos do Simples Nacional
A opção prévia pelo parcelamento não dispensa a opção definitiva
A Receita Federal publicou a Instrução Normativa nº 1.670, que estabelece procedimentos preliminares referentes ao parcelamento do Simples Nacional, previsto no art. 9º da Lei Complementar nº 155, de 27 de outubro de 2016.
O contribuinte com débitos até a competência do mês de maio de 2016 e que foi notificado para exclusão do Simples Nacional em setembro de 2016, em face da existência de débitos tributários, poderá manifestar previamente a opção pelo parcelamento, no período de 14 de novembro de 2016 a 11 de dezembro de 2016, por meio do formulário eletrônico “Opção Prévia ao Parcelamento da LC 155/2016”, disponível na página da Receita Federal (RFB) na Internet.
Para fazer a opção prévia pelo parcelamento, o contribuinte deve acessar link que está disponível em mensagem encaminhada à Caixa Postal do contribuinte no Domicilio Tributário Eletrônico do Simples Nacional (DTE-SN).
A opção prévia tem tão-somente o efeito de evitar a exclusão do contribuinte em virtude de débitos apurados na forma do Simples Nacional até a competência de maio de 2016, e não o dispensa de efetuar o pedido definitivo do parcelamento a partir de 12/12/2016, com vistas ao processo de consolidação dos débitos e pagamento da primeira parcela, conforme regulamentação a ser editada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional.
Em setembro de 2016 a Receita Federal enviou notificação para 584.677 contribuintes devedores do Simples Nacional, que respondem por dívidas de R$ 21,3 bilhões, e que agora podem se regularizar fazendo a opção prévia e, posteriormente, aderindo ao parcelamento do Simples Nacional.
O contribuinte que quer saber se recebeu a notificação para exclusão do Simples Nacional e precisa fazer a opção prévia deve clicar aqui.
Julgamento discute IPTU sobre bens da União utilizados pela Petrobras
O julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 594015, no qual o Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir se a imunidade tributária recíproca é aplicável a sociedade de economia mista arrendatária de imóvel pertencente à União, foi suspenso por pedido de vista feito pelo ministro Luís Roberto Barroso na sessão desta quinta-feira (10). O caso concreto, que trata da cobrança de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) feita pelo município de Santos (SP) à Petrobras, teve repercussão geral reconhecida pelo Supremo.
De acordo com os autos, o imóvel da União, localizado no Porto de Santos, foi transferido para a Companhia Docas de São Paulo (Codesp) – entidade vinculada ao Ministério dos Transportes –, que o arrendou à Petrobras, para o fim de armazenamento e movimentação de combustíveis. Posteriormente, o imóvel passou a ser arrendado pela Transpetro, com a mesma finalidade. Depois que a prefeitura de Santos moveu ação executiva fiscal contra a Petrobras, com vistas a auferir o pagamento do IPTU referente ao ano de 2000, a empresa acionou a Justiça, sustentando a inconstitucionalidade na tributação de bens públicos da União pelos municípios.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) decidiu ser devido o imposto, por entender que as hipóteses de imunidade tributária, prevista no artigo 150 (inciso IV, alínea ‘a’) da Constituição, não podem ser estendidas às sociedades de economia mista, como é o caso da Codesp, e que uma vez estabelecido que a concessionária não faz jus à imunidade, deduz-se que quem lhe arrenda bem imóvel também não.
A Petrobras recorreu da decisão, alegando, entre outros pontos, tratar-se de imóvel da União, afetado para a realização de atividades públicas, que visam à satisfação do interesse público através da distribuição de combustíveis. Além disso, salientou que o IPTU deve incidir sobre a propriedade e, no caso de posse, apenas quando existir o animus domini (intenção de ter a propriedade), o que não seria o caso.
Em seu voto, o ministro Marco Aurélio lembrou do seu posicionamento no julgamento do RE 580264, ocasião em que salientou que tanto a sociedade de economia mista quanto as empresas públicas submetem-se ao disposto no artigo 173, parágrafo 2º da Constituição Federal, segundo o qual “as empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado”. Da leitura do artigo 173 da Constituição Federal deve-se concluir que as empresas públicas e sociedades de economia mista ficam sujeitas ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributárias, frisou o relator.
O relator disse tratar-se, no caso, de uma sociedade de economia mista, que atua livremente no desenvolvimento de atividade econômica, com capital social negociado na bolsa de valores, e que tem como objetivo auferir lucro a fim de distribui-los a seus acionistas.
Além disso, ressaltou que reconhecer a imunidade tributária recíproca seria uma afronta ao princípio da livre concorrência, expresso no artigo 170 da Constituição, uma vez que estaria se conferindo a uma pessoa jurídica de direito privado vantagem indevida, não existente para os concorrentes. Isso porque o IPTU, conforme o relator, representa um relevante custo operacional e afastar esse ônus da empresa que atua no setor econômico implicaria desrespeito aos ditames constitucionais.
O ministro explicou que no caso do IPTU, de competência dos municípios, deve-se observar o artigo 32 do Código Tributário Nacional, que diz serem fatos geradores do imposto a propriedade, o domínio útil ou a posse do bem imóvel, e o artigo 34, que revela como contribuinte do IPTU o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou seu possuidor a qualquer título. Para o relator, em momento algum o município de Santos extrapolou de sua competência ao instituir e cobrar o imposto.
O relator se manifestou pelo desprovimento do recurso, assentando não se aplicar a imunidade tributária recíproca a sociedades de economia mista ocupantes de bens públicos.
O ministro Barroso pediu vista após o ministro Edson Fachin votar no sentido de dar provimento ao recurso para reformar a decisão do TJ-SP, seguindo diversos precedentes do Supremo no sentido de não ser cabível a cobrança do imposto na espécie. O ministro sugeriu, como tese decorrente de seu voto, que “a sociedade de economia mista arrendatária de bem público federal não pode ser eleita, por força de lei municipal, para figurar como parte passiva de obrigação tributária referente ao IPTU”.
MB/FB
Processos relacionadosRE 594015 |
Fonte: STF
Contribuição de melhoria só com valorização do bem
O tributo de contribuição de melhoria só pode ser instituído se houver a efetiva valorização do imóvel por conta da obra pública. Com este entendimento, a Quarta Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso julgou parcialmente procedente dois recursos interpostos pelo poder público municipal da cidade de Pontes e Lacerda (448 km a oeste da Capital), para determinar apenas que não cabe a restituição de valor pago por força de adesão voluntária ao contrato firmado com a municipalidade (Plano de Pavimentação Comunitário).
A contribuição de melhoria está prevista no Código Tributário Nacional (CTN) nos arts. 81 e 82 e pode ser cobrada quando o imóvel do contribuinte é valorizado pela implantação de uma obra realizada pelo poder público.
De acordo com o julgado, a contribuição é decorrente de obra pública e não para a realização de obra pública, não sendo legítima a sua cobrança com o intuito de obter recursos a serem utilizados em obras futuras, porque a valorização só pode ser aferida após a conclusão do empreendimento, requisito indispensável à cobrança do tributo.
Ademais, o lançamento do tributo deve ter por base de cálculo a efetiva e individualizada valorização do imóvel e não o custo da obra, o qual será considerado, segundo a doutrina e jurisprudência majoritárias, para limitar o valor global a ser pago pelos beneficiários.
As decisões do julgamento dos recursos de apelação 82086/2016 e 117612/2015 foram disponibilizadas no Diário da Justiça Eletrônico nº 9888, em 27 de outubro.
Fonte: TJMT
“Receitas, o oxigênio da administração municipal” mais uma vez é tema de palestra para novos gestores
Gestores da região Sul do Brasil tiveram a oportunidade de participar de palestra sobre finanças municipais na tarde desta segunda-feira, 7 de novembro, durante o seminário Novos Gestores, da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Dividida em eixos, o de desenvolvimento econômico procurou sanar dúvidas dos prefeitos quanto à administração dos recursos públicos, bem como trazer alternativas para carregar os cofres municipais.
Conduzida pelo especialista em finanças consultor da CNM e diretor do Grupo GTM WEB, Eudes Sippel, a palestra também contou com a participação das técnicas da entidade Fabiana Santana e Thalyta Alves. Eles procuraram frisar que, para além de despesas inteligentes, é preciso ter recursos para conseguir gastar e investir em desenvolvimento municipal.
“Receita é o oxigênio da administração municipal. Vocês serão os líderes de seus Municípios e, por isso, vocês precisam pensar no oxigênio desse corpo. Se não respirar, a administração pública não fica em pé”, disse Sippel.
Questões que abrangem o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) foram as mais abordadas como possíveis soluções de aumento de receita. Segundo o especialista, é preciso executar uma diferenciação de alíquotas para terrenos e edificações, bem como o recadastramento de imóveis.
“Terrenos baldios tem que ter alíquotas mais altas porque não possuem função social alguma”, afirmou ele.
Outras alternativas
Entre as formas propostas para angariar recursos, foi sugerido aos gestores que, todos os anos, verifiquem com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a população de seus Municípios e entrem com recursos para, se necessário, alterar os dados. Isso porque o número será usado pelo governo federal para calcular, com base no coeficiente populacional, a parcela que deverá ser repassada a cada ente do Fundo de Participação de Municípios (FPM).
Questões sobre a dívida ativa com os Municípios também não ficaram de fora. Conforme exposto durante a palestra, atualmente, a dívida com Municípios chega a R$ 208 bilhões e quase nada é pago. Segundo Eudes, se uma empresa tivesse o mesmo retorno com as dívidas em juros que tem os Municípios, ela não sobreviveria. “A gente só consegue recuperar cerca de 3%”, disse ele.
Outro exemplo de caminho a ser adotado para tentar dar uma folga aos cofres municipais seria por meio do Imposto Territorial Rural (ITR). Segundo os especialistas, esse é o único imposto municipal que apresenta um crescimento real anual. “É uma alternativa que veio para ficar. Ele já tem uma receita muito próxima do FPM”, disse Sippel.
Comunicação GTM WEB
Regime de cobrança de ISS de sociedades de advogados tem repercussão geral reconhecida
O Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir se é constitucional lei municipal que estabelece impeditivos à submissão de sociedades profissionais de advogados ao regime de tributação fixa ou per capita em bases anuais, modalidade de cobrança estabelecida pelo Decreto-Lei 406/1968, que foi recepcionado pela Constituição da República de 1988 com status de lei complementar. A matéria é abordada no Recurso Extraordinário (RE) 940769, que teve repercussão geral reconhecida pelo Plenário Virtual.
No caso dos autos, a seccional do Rio Grande do Sul da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RS) ajuizou mandado de segurança coletivo contra o Fisco de Porto Alegre (RS) pedindo que as sociedades de advogados inscritas no município continuem a recolher o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) sob o regime de tributação fixa anual. Segundo a entidade, o decreto municipal que trata do regime tributário para essas sociedades afronta as normas federais sobre o assunto. Pede na ação que o município se abstenha de tomar qualquer medida fiscal coercitiva contra as sociedades profissionais de advocacia atuantes no município, em especial a autuação delas por falta de recolhimento do imposto sobre serviços calculado sobre os seus respectivos faturamentos.
Em primeira instância, foi concedido o pedido. O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) deu provimento à apelação, por entender que a legislação municipal não extrapolou da lei complementar nacional, pois aquela apenas evitaria o abuso de direito do contribuinte em raríssimas hipóteses. Segundo o acórdão, as normas que estabelecem a tributação do ISSQN pelo preço dos serviços para as sociedades de advogados, tem por escopo coibir excepcional hipótese de abuso de direito, “caso em que não há falar em justo receio a legitimar a concessão de mandado de segurança preventivo impetrado pela OAB/RS, em defesa das sociedades de advogados nela registradas, em regular funcionamento”.
Manifestação
Ao propor o reconhecimento da repercussão geral do tema, o ministro Edson Fachin observou que a questão constitucional suscitada diz respeito à competência tributária de município para estabelecer impeditivos à submissão de sociedades profissionais de advogados ao regime de tributação fixa ou per capita em bases anuais prevista no artigo 9º, parágrafos 1º e 3º do Decreto-Lei 406/1968, que foi recepcionado pela ordem constitucional vigente com status de lei complementar nacional. Segundo o relator, a repercussão geral se configura pois se trata de conflito federativo instaurado pela divergência de orientações normativas editadas pelos entes municipal e federal. O ministro destaca, ainda, a multiplicidade de leis e disputas judiciais sobre o mesmo tema em diversos entes federativos.
“Nesse sentido, o princípio da segurança jurídica densifica a repercussão geral do caso sob a ótica jurídica, ao passo que a imperatividade de estabilização das expectativas pelo Estado-Juiz preenche a preliminar de repercussão na perspectiva social. Na seara política, a repartição de competências e receitas tributárias no bojo do federalismo fiscal também se faz relevante”, salienta o relator.
A manifestação do ministro pelo reconhecimento da repercussão geral foi seguida por maioria no Plenário Virtual.
Processos relacionadosRE 940769 |